Terça-feira, 30 de abril, às 19h30, na sede do Clube Ginástico (Avenida Afonso Pena, 3328), situado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Esses são o dia, hora e local em que a história de um esporte, o handebol, em Minas Gerais, será contada. É quando será lançado o livro “Professor Lincoln Raso, o homem handebol”.
Não se trata de uma biografia. A obra em si relata fatos, principalmente memórias, e traz uma grande quantidade de mensagens de resgate de valores, outrora esquecidos ou mesmo negligenciados nesses tempos modernos.
A obra é uma construção coletiva feita por um grupo de pessoas diretamente ligadas ao professor Lincoln Raso, parentes e também alunos e atletas, sob a coordenação dos seus filhos Guilherme e Gustavo Raso e do professor Adailton Eustáquio Magalhães.
A ideia surgiu e foi executada pelo Instituto Lincoln Raso (www.institutolincolnraso.org.br) e busca documentar fatos, passagens e lembranças que marcaram a vida deste mestre do esporte, da educação, do trabalho e da arte de influenciar positivamente as pessoas, além de registrar um pouco a história da implantação do handebol em Minas Gerais, resgatando, por meio de testemunhas, experiências e informações importantes com registro da paternidade do seu legado para a orientação das novas gerações.
Handebol em Minas Gerais
Lincoln Raso trouxe o handebol, primeiro, para o Colégio Estadual Central, de Belo Horizonte. De lá, partiu para os clubes e encontrou um parceiro, o Ginástico, por meio de um de seus fundadores, Fernando Malta, que encampou a ideia.
E deu certo, o Ginástico se tornou uma referência desse esporte nacionalmente. O time que teve Toco, Gustavo – ambos filhos de Lincoln -, Bacalhau, Fred, Lelei, Jamanta, Grego, Lúcio, Chato, Robusto e Canhão se tornou a base da Seleção Brasileira, principalmente depois da conquista do bicampeonato brasileiro, na década de 1970.
