JIU-JITSU

Jovem promessa do esporte vai disputar cinturão no Jiu-Jitsu For All, em BH

Aluna da Equipe Búfalo, sob a orientação do faixa-preta Glauco Mendes, vai em busca do cinturão neste domingo (8/9)
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Neste domingo (8/9), em Belo Horizonte, a jovem Alice Alves Galdino, de apenas 13 anos, terá um dos maiores desafios de sua curta, mas promissora carreira no jiu-jitsu. A lutadora vai disputar o cinturão na terceira edição do evento Jiu-Jitsu For All, marcando um importante passo em sua trajetória dentro do esporte. Aluna da Equipe Búfalo, sob a orientação do faixa-preta Glauco Mendes, Alice já coleciona medalhas em competições regionais e está ansiosa para conquistar o título.

A história de Alice no jiu-jitsu começou há cerca de um ano e meio, mas não foi ela quem deu o primeiro passo nesse caminho. Sua irmã mais nova, Ana Júlia Alves Galdino, de 11 anos, foi a pioneira na família ao iniciar no esporte. Segundo a mãe, Nyna Alves, a decisão de colocar a caçula nas aulas de jiu-jitsu tinha como objetivo desenvolver disciplina e proporcionar defesa pessoal para a filha.

“As meninas treinam há mais ou menos um ano e meio. Primeiro foi a Ana Júlia, a mais nova. Eu coloquei ela para a prática de esporte, disciplina alimentar e a disciplina, né? Elas sempre foram muito disciplinadas, mas vi no jiu-jitsu uma forma de disciplina e compromisso”, explica Nyna.

Logo nos primeiros meses de treino, Ana Júlia já estava competindo, mesmo sem muita experiência. Isso despertou a competitividade entre as irmãs. Pouco tempo depois, Alice também começou a praticar o esporte, motivada pela vontade de superar desafios e, claro, pela rivalidade amigável com a irmã. “Elas sempre foram muito competitivas”, comenta a mãe.

Embora Ana Júlia tenha iniciado a trajetória no jiu-jitsu primeiro, Alice rapidamente se destacou. Em pouco mais de um ano de treinos, a jovem já acumula diversas medalhas em competições locais. Agora, ela se prepara para seu maior desafio até o momento: a disputa pelo cinturão no Jiu-Jitsu For All – Edição 3.

O evento será no ginásio do Colégio Santa Marcelina, no bairro São Luiz.

“A expectativa é altíssima”, conta Nyna Alves. “A Alice já vem participando de campeonatos, ganhando medalhas. Ela está bem empolgada e a família inteira na comemoração e na torcida por ela. É um patamar um pouquinho acima, né? E acho que incentiva demais”, ponderou.

Alice não esconde a empolgação com o esporte. Para ela, o jiu-jitsu é mais do que uma paixão passageira. A jovem já fala em seguir carreira profissional, seja como atleta ou árbitra, e até sonha em abrir sua própria academia no futuro. “Ela já fala em ser profissional. Diz que vai ser atleta ou árbitra que acompanha a luta. Ela também quer abrir uma academia. Vamos ver o que Deus vai preparar”, diz a mãe, orgulhosa.

O impacto do jiu-jitsu na família

A rotina de treinos e competições não transformou apenas a vida de Alice, mas de toda a família. Tanto Alice quanto Ana Júlia encontraram no jiu-jitsu uma forma de desenvolver disciplina, responsabilidade e, claro, diversão. Para Nyna, o esporte tem desempenhado um papel fundamental na criação das meninas, fortalecendo valores que ela sempre considerou essenciais.

“Elas sempre foram muito disciplinadas, mas o jiu-jitsu trouxe mais comprometimento. A Ana Júlia, por exemplo, começou pelo esporte e pela defesa pessoal, mas depois se apaixonou pelo treino. Agora, as duas são super competitivas, mas de forma saudável.”

Treinando na Equipe Búfalo, uma academia de artes marciais localizada no bairro Rio Branco, em Belo Horizonte, as irmãs estão sob a orientação do mestre Glauco Mendes, faixa-preta de jiu-jitsu. Mendes tem sido uma peça-chave no desenvolvimento das meninas, oferecendo suporte técnico e emocional, além de estimular o potencial competitivo de Alice e Ana Júlia.

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