O UFC (Ultimate Fighting Championship) anunciou que chegou a um acordo, nesta quinta-feira (26/9), para pagar atletas após uma batalha judicial.
A liga é alvo de duas ações jurídicas feitas por alguns competidores sob a alegação de que a instituição “suprimiu a habilidade dos lutadores de negociar outras opções promocionais” e “tentativa de obter e manter poder de monopólio (em que há apenas um comprador ou cliente) no mercado de serviços para lutadores profissionais de MMA”.
O processo em questão foi movido por Cung Le e Nate Quarry em 2014 e representa atletas que disputaram o torneio entre 2010 e 2017, o caso ficou conhecida como “Caso Le”.
A liga propôs um acordo para pagar 375 milhões dólares (cerca de R$ 2 bilhões na cotação atual) para encerrar a causa.
Em março, a primeira proposta do UFC foi de 335 milhões de dólares (cerca de R$ 1,8 bilhão na cotação atual). Porém, a oferta foi considerada “muito baixa” pelo juiz do caso.
Um novo julgamento foi marcado para 3 de fevereiro de 2025 e o acordo será avaliado pelo magistrado do processo.
Já a outra ação, protocolada em 2021, diz respeito a participantes do torneio entre 2017 até 2024 e segue sem resolução. Cerca de 1200 atletas estão envolvidos nas causas.