Em 2 de agosto, o Brasil parou para assistir ao judô e se emocionou com a conquista de Bia Souza nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Pouco mais de três meses depois, a judoca falou sobre a euforia após a medalha olímpica e disse como o ouro mudou a vida dela, que está “uma loucura”, como revelou a própria atleta.
Campeã olímpica e medalhista de bronze na competição por equipes na Olimpíada, Bia Souza foi entrevistada pelo No Ataque neste domingo (3/11) logo após a conquista da medalha de bronze pelo Pinheiros no Grand Prix Nacional de Clubes, que foi disputado na Arena UniBH, em Belo Horizonte.
Na primeira competição desde o ouro em Paris, a judoca venceu todos os combates com ippon em menos de dois minutos e ajudou o clube paulista na disputa por equipes. Ao ser perguntada sobre os últimos meses, após o ouro olímpico, Beatriz falou sobre as novidades na atual vida.
“Tá uma loucura [risos]. Eu não parei, estou fazendo eventos, treinando, vim competir. Mas está sendo uma loucura divertida. Estou vivendo muitas coisas novas, muitas experiências. Então, estou juntando tudo para o meu ‘cofrinho’ para me motivar cada vez mais ainda para o ciclo de Los Angeles”
Bia Souza, judoca do Brasil
Apesar de ter destacado a presença em eventos e outras situações que foram proporcionadas pelo brilhante desempenho em Paris, Bia Souza fez questão de falar sobre os próximos Jogos Olímpicos. O ciclo rumo a Los Angeles 2028 começou com a conquista da medalha de bronze no Grand Prix, na disputa por equipes.
“Mudou a rotina, mudou a forma de treinar. Eu tenho que querer o dobro, agora. Eu sei que Paris teve um preço. E sei que Los Angeles vai ser outro preço. Um valor dobrado. Então dedicação tem que ser redobrada agora”, concluiu Bia Souza.
A campeã olímpica ficou fora da disputa do Troféu Brasil de Judô, competição que teve disputas individuais. O foco de Bia Souza neste retorno ao tatames foi ajudar o Pinheiros, que venceu o Minas na disputa pela medalha de bronze por 4 a 2 no Grand Prix.