O julgamento de uma acusação de estupro contra o astro do UFC Conor McGregor começou nesta terça-feira (5/11), em Dublin, na Irlanda.
Nikita Ní Laimhín acusa o lutador de ter a violado sexualmente em 9 de dezembro de 2018. Segundo ela, o esportista e outro homem teriam cometido o crime.
John Gordon SC, advogado da suposta vítima contou para a corte que a cliente e McGregor tinham amigos em comum e já se conheciam. Na sessão, ele também revelou que a mulher usou cocaína e bebeu na noite em questão. Além disso, afirmou que Nikita sofria com problemas emocionais e tomava antidepressivos.
Segundo Gordon, a mulher teria saído para festas com amigas e interagido com o lutador em diferentes festas. Posteriormente, o grupo teria ido para um hotel em que o atleta estava hospedado. No local, ele teria forçado o ato sexual com Ní Laimhín, que tentou resistir a ofensiva da estrela do MMA.
“O senhor McGregor vai dizer a vocês que isso foi um encontro consensual, que eles estavam apenas se divertindo e fizeram um pouco de sexo agressivo. Essa é a resposta dele”, afirma o advogado.
“O que eu disse sobre senso comum? Não sejam enganados a deixar isso para fora dessa corte. O que ele está dizendo é que ela deu a ele uma licença para realizar o que foi um ataque brutal ao corpo dela”, finaliza.
A defesa de Conor nega as acusações e acusou a mulher de tentativa de extorsão. O julgamento deve continuar por pelo menos mais duas semanas.
Retorno de Conor McGregor
Em 12 de outubro, McGregor, de 36 anos, anunciou a data para o retorno ao UFC depois de mais de três anos sem lutar por causa de uma grave lesão.
“Fevereiro, na Arábia Saudita, Dan Hooker”, disse ao site BloodyElbow.
Conor quebrou a perna esquerda em uma luta contra o norte-americano Dustin Poirier, em julho de 2021, e está sem competir profissionalmente desde então.