O que deveria ser uma noite de celebração para Acelino Popó Freitas, após a vitória sobre Wanderlei Silva e a conquista de cinturão no Spaten Fight Night 2, em São Paulo, terminou em violência e hospitalização.
O tetracampeão mundial de boxe repudiou o ataque sofrido por parte de André Dida, treinador de Wanderlei, durante a confusão que se seguiu ao combate.
Segundo o comunicado, Popó tentava conter os ânimos e evitar que o confronto entre as equipes se agravasse quando foi surpreendido por socos e chutes de Dida, sem chance de defesa. O episódio ocorreu antes de Wanderlei ser atingido no tumulto e acabou inflamando ainda mais a briga generalizada.
Cirurgia em Popó
O boxeador foi socorrido, levado ao hospital e submetido a cirurgia. “Só não houve consequências mais graves porque Luís Cláudio, irmão e treinador de Popó, interveio e retirou Dida de cima do supercampeão”, diz o texto.
Acusação do passado
A nota também resgata um histórico de episódios envolvendo Dida. Em 2014, o treinador foi expulso do TUF Brasil 3, acusado de agredir o lutador norte-americano Chael Sonnen.
“De quem deveria ter liderança e equilíbrio, como auxiliar e treinador, esperava-se contenção. Mas Dida novamente inflamou o caos e atacou diretamente um ídolo do boxe brasileiro”, afirma o documento.
Apesar do repúdio, Popó fez questão de reforçar um pedido de desculpas aos fãs e a Wanderlei Silva, colocando-se à disposição para o diálogo e a pacificação.
“O boxe não é violência. O boxe é esporte. A nobre arte merece respeito”, conclui o comunicado.