A vitória fulminante de Alex Poatan sobre Magomed Ankalaev no UFC 320, na madrugada deste domingo (5/10), foi tão rápida e devastadora que, em meio à comemoração, uma pequena parcela do público levantou a questão: o árbitro central Herb Dean teria interrompido o combate cedo demais? O debate, comum em situações de nocaute técnico, foi encerrado de forma categórica por uma das vozes mais respeitadas do MMA no Brasil.
A análise vem de Luciano Andrade, faixa-preta de jiu-jitsu e comentarista do canal Combate há mais de 20 anos. Em sua visão, a decisão de encerrar a luta foi irretocável, e o fator principal não foram os golpes de Poatan, mas a reação de Ankalaev a eles.
Andrade argumenta que a chave para entender a interrupção está na comunicação não verbal do lutador russo. Para ele, a “linguagem corporal de quem não queria lutar” foi o elemento preponderante. Em uma postagem na rede social X (antigo Twitter), o especialista detalhou seu ponto de vista de forma fluida e técnica.
“Interrupção correta. De acordo com as regras. Encolheu-se todo, protegeu o rosto, e não tentou sair da posição, reagir ou devolver? É caso de interrupção”
Luciano Andrade, comentarista do canal Combate
Função do árbitro central no MMA
Proteger a integridade do atleta é a prioridade máxima do árbitro central de MMA. No momento em que um lutador se fecha e para de buscar ativamente uma defesa ou saída de situação adversa, ele sinaliza que não tem mais condições de continuar no combate, tornando a interrupção uma medida necessária no esporte.
Sobre a interrupção.
— Luciano (@Luciandrade) October 5, 2025
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Interrupção correta.
De acordo c/ as regras. Linguagem corporal de quem NÃO QUERIA lutar. Foi a questão preponderante, e não os golpes estarem entrando ou não. Encolheu-se todo, protegeu o rosto, e não tentou sair da posição, reagir ou devolver? É…