JUDÔ

Bia Souza detalha futuro do judô brasileiro: ‘Não faltarão bons resultados’

Campeã olímpica em Paris 2024, Bia Souza falou sobre as próximas gerações do judô brasileiro e atestou confiança

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O torcedor brasileiro pode confiar no futuro do judô brasileiro. Isso, pelo menos, foi garantido por uma campeã olímpica. Ouro nos Jogos de Paris 2024, Bia Souza falou sobre o novo momento do esporte nacional e encheu de elogios, com destaque, principalmente, ao que foi feito anteriormente. Para ela, o judô é “uma história de legados” e “não faltarão bons resultados”.

Beatriz Souza foi perguntada sobre os próximos passos do judô brasileiro em entrevista ao Olimpicast, videocast do No Ataque. A atleta esteve em Belo Horizonte para a disputa do Grand Prix Nacional e conversou com a reportagem. Ao ser questionada sobre as futuras gerações, ela fez questão de lembrar das antecessoras.

“A gente não construiu essa história ontem. Isso aqui são mais de 40 anos de conquistas, de lutas, de batalhas, de superação, ainda mais da ‘mulherada’, tanto que não falta referência: Soraia André, Edinanci Silva, a tia Rose [Rosicleia Campos]. Não faltam nomes para se inspirar. Elas lutaram muito pela gente”, iniciou Bia Souza.

Esses importantes nomes citados por Bia foram protagonistas da superação dos primeiros obstáculos do judô, esporte que é o recordista de medalhas olímpicas para o Brasil na história: são 28 glórias, sendo cinco de ouro, quatro de prata e 19 de bronze. Em Paris 2024, a equipe mista conquistou a medalha de bronze pela primeira vez na história, enquanto, no individual, Larissa Pimenta ficou com bronze e Willian Lima com prata no bronze.

Essas conquistas se juntaram ao ouro de Bia Souza e colocaram o judô como o esporte que o Brasil mais teve medalhas nos Jogos Olímpicos de 2024, junto da ginástica artística – ambas as modalidades com quatro glórias. E para isso acontecer, o trabalho feito pelos clubes e a batalha das antecessoras é crucial, como citado pela campeã.

“Se eu estou hoje em cima do tatame, caminhando, batalhando, é porque batalharam por mim e da mesma forma que fizeram por mim, eu também quero fazer pelo próximo. Então, isso é uma construção e é uma visão não só minha, não é uma visão única, mas de tudo e de todos. É o trabalho grandioso que está sendo feito nos clubes, e isso a gente pode ver pela dimensão do que é uma competição nacional aqui dentro do Brasil, o que é uma seletiva nacional”

Bia Souza, judoca do Brasil

O futuro do judô brasileiro, segundo Bia Souza

Ao fim da reflexão sobre a construção do judô brasileiro até os dias atuais, Bia Souza preferiu não apontar um nome da nova geração. Aos 27 anos, a campeã olímpica é uma das referências atuais da Seleção Brasileira de Judô e deixou claro que os próximos anos darão sequência à bela história nacional no tatame.

“E a gente pode ver cada vez mais o investimento, o crescimento da galera querendo sempre evoluir para grandes resultados. Mas eu não consigo apontar um só nome, porque muita água precisa correr debaixo dessa ponte, mas eu acho que a gente pode sim ficar muito feliz que não vai faltar bons resultados para a gente dentro do judô”

Bia Souza, campeã olímpica em Paris 2024

A entrevista com Bia Souza está disponível na íntegra abaixo. Assista!

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