JUDÔ

Bia Souza visa Mundial de Judô e aponta ‘novo sonho’ após Paris 2024

Campeã olímpica em Paris 2024, Beatriz - ou Bia - Souza está dando os primeiros passos rumo à Olimpíada de Los Angeles 2028

Rio de Janeiro – O foco de uma campeã é o sempre o próximo passo. E, no caso dela, esse passo pode ser um ippon ou um wazari decisivo. A judoca Beatriz Souza foi ouro no individual e bronze por equipes na Olimpíada de Paris 2024 e está dando os primeiros passos no novo ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028. Uma nova conquista dourada nos Jogos Olímpicos de daqui a três anos é o “novo sonho” de Bia, como ela apontou durante o evento do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Porém, o primeiro grande compromisso da caminhada até a disputa pelo bicampeonato olímpico já é no próximo mês. Bia Souza disputará o Campeonato Mundial de Judô entre 13 e 20 de junho, em Budapeste, na Hungria. Devido à importância, o torneio é o grande foco do ano da brasileira que compete na categoria acima de 78 quilos.

Só que essa preparação teve um revés recente. Em 11 de maio, no Grand Slam de Judô do Cazaquistão, Bia Souza perdeu para a japonesa Takahashi Ruri na disputa pelo bronze e saiu sem medalhas de uma competição pela primeira vez desde o ouro olímpico em Paris 2024. Em entrevista ao No Ataque, a judoca fez questão de demonstrar a insatisfação com a derrota, mas deixando claro que o tropeço faz parte do processo.

“Bom, temos um Campeonato Mundial, agora no mês de junho. O ciclo olímpico é uma construção. Então, a cada competição, a gente aprende e evolui cada vez mais. Eu errei nessa última competição, mas eu já sei o que tenho que consertar. Eu já estou me preparando mentalmente para o Campeonato Mundial. É voltar aos tatames corrigindo, um passo de cada vez”

Beatriz Souza, medalhista de ouro em Paris 2024

Na sequência da conversa com jornalistas no evento do COB, Beatriz Souza foi relembrada que, antes de Paris 2024, havia destacado que o ouro na Olimpíada era o sonho da carreira. Com a realização, qual seria a nova obsessão da judoca? Bia não hesitou e deixou claro que é “ser bicampeã olímpica”, já destacando que a meta é chegar forte em Los Angeles 2028.

Homenagem do Hall da Fama do COB

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) promoveu na noite de terça-feira (13/5), no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, um evento para homenagear quatro atletas que entraram para o Hall da Fama da entidade. Daiane dos Santos, da ginástica artística, Edinanci Silva, do judô, Gustavo Kuerten, o Guga, do tênis, e Afrânio Costa, do tiro esportivo – que morreu em 1979 -, foram os ícones do esporte brasileiro escolhidos para que a trajetória seja celebrada e premiada.

Daiane, Edinanci e Guga estiveram no evento no tradicional bairro de Copacabana e deixaram as marcas com mãos ou pés, enquanto Afrânio foi representado pela sobrinha-neta Cristina Ferraz. Os moldes estarão disponíveis no Centro de Treinamento do COB, e todos os detalhes da vida de cada um dos atletas está disponível na página digital do Hall da Fama do COB, que foi criado em 2018 e já contava com 35 atletas, chegando à marca de 39 ícones brasileiros.

O repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite do Comitê Olímpico Brasileiro para participar de eventos no Rio de Janeiro e acompanhar in loco a homenagem. Acompanhe o No Ataque para ver os desdobramentos dos eventos na capital carioca.

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