JUDÔ

Judô: ouro em Paris, Bia Souza explica reação efusiva em título nacional

Beatriz Souza, a Bia, esteve em Belo Horizonte neste domingo (9/11) para a disputa do Grand Prix Nacional de Judô e comemorou muito o título

A vitória no golden score da final do Grand Prix Nacional de Judô não só garantiu o título ao Pinheiros, mas também fez com que uma campeã olímpica reagisse de forma efusiva. Com o ippon de de Yudi Santos, companheiro de equipe, Bia Souza se agarrou nos colegas no banco e comemorou de uma forma proporcional à importância da conquista nacional para o clube.

Neste domingo (9/11), a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) realizou o Grand Prix Nacional de Judô na Arena UniBH, em Belo Horizonte, e o No Ataque esteve presente. A competição nacional, que é marcada pela disputa por equipes, foi decidida por Minas, o dono da casa, e o Pinheiros.

O clube paulista abriu 2 a 0 com as duas primeiras vitórias, mas o Minas virou para 3 a 2. Na sequência, Beatriz Souza pisou no tatame, empatou a disputa e levou a final ao golden score.

No sorteio para definir a categoria que decidiria, Yudi Santos (-90kg) ganhou a oportunidade de passar por cima da derrota para o minas-tenista Matheus Oliveira. Alguns minutos depois do revés, ele precisou de apenas 10 segundos para dar um ippon no rival e garantir o título do Grand Prix Nacional para o Pinheiros.

Reação de Bia Souza ao título do Grand Prix Nacional de Judô

A comemoração do responsável pela vitória foi emocionante, só que o que mais chamou a atenção foi a reação de Bia Souza. Mesmo sendo campeã olímpica e tendo sonhos maiores no judô – como o bicampeonato em Los Angeles 2028 e um ouro no Mundial -, a atleta da categoria +78kg vibrou muito com a conquista coletiva e explicou a reação efusiva em meio ao vasto currículo.

“Gente, é a minha família. Não tem como. Eu fico mais tempo com eles do que com meu marido dentro de casa. Então é a minha família. A gente está junto. É um pelo outro. Eles sonharam comigo o meu sonho olímpico, então nada mais justo do que eu sonhar com eles a cada dia e ajudar eles de qualquer forma. Ou seja, o título que for, vou estar sempre com eles”

Bia Souza, judoca brasileira

Também ao No Ataque, Beatriz Souza falou sobre as disputas por equipes. Para a campeã olímpica, esses torneios são bem mais tensos justamente por envolver o sonho dos companheiros de clube. Em 2024, o Grand Prix Nacional de Judô, que também ocorreu em Belo Horizonte, contou com a participação da atleta, mas o Pinheiros ficou em terceiro.

“Sempre falo que eu fico muito mais nervosa lutando por equipe do que no individual. Pra mim, o individual é tranquilo. Nem fico nervosa. Mas por equipe é outra coisa, é outra história. Não é só o meu sonho que está ali dentro, não é só por mim que eu estou lutando. Então, se a gente ganha, a gente ganha junto. Se a gente perde, a gente perde junto. Então, é um por todos aqui. Então, pra mim, a responsabilidade é muito maior”, concluiu Bia.

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