O técnico Vagner Mancini revelou se a sequência ruim do América-MG no Campeonato Brasileiro ameaça sua permanência no comando da equipe. Após derrota para o Cuiabá por 2 a 1, nesse domingo (7/5), no Independência, a torcida americana se mostrou insatisfeita e xingou o treinador. O Coelho sofreu o quarto revés seguido e faz seu pior início de Série A dos últimos anos.
“Eu, sinceramente, não estou preocupado com isso. Tenho convicção no meu trabalho. Hoje, fui xingado, os atletas foram xingados. É uma demonstração da torcida, mas é óbvio, a gente tem que ter convicção naquilo que faz. Eu sei o trabalho que faço no América, e não é A, B ou C que vai mudar isso daí. Mudar minha cabeça”, disse Mancini em coletiva.
O alviverde amarga a lanterna do Brasileiro, com nenhum ponto somado. Apesar do início complicado, o comandante exaltou o volume de jogo da equipe e disse que os erros foram coletivos.
“Os erros dentro de uma partida de futebol são escondidos porque você vence a partida. Ninguém fala nada. As pessoas analisam o resultado. O primeiro gol do Cuiabá foi uma falta no nosso campo de ataque. Há um erro coletivo. Quando eu analiso as derrotas do América-MG, jamais culpo A, B ou C. É culpa de todo mundo, porque todo mundo fez parte do processo. A partir do instante em que é feito uma escalação e as cinco trocas não cumprem os objetivos, a culpa também é do treinador. É um todo. Não adianta achar que está tudo errado, porque não está. Errado estão os resultados”.
Opções no elenco do América-MG
Questionado sobre a rotatividade do elenco, Mancini falou sobre as opções que tem à disposição com atletas da base. O treinador aproveitou apenas o atacante Adyson, de 17 anos, e o lateral-direito Arthur, de 20. Os jovens atuaram na Copa São Paulo de Futebol Júnior.
“Nós tivemos sete atletas que subiram após a Copa São Paulo. O Cássio foi para o Naútico. Ficaram seis. Desses, três ficam no profissional, porque não tem mais idade de juniores. Os outros, descem e jogam no sub-20. É uma fase de maturação. Eu não posso jogar um peso excessivo em alguns meninos de 18, 19 anos. Eles serão úteis ao América no momento certo”, comentou.
O treinador também comentou a ausência do atacante Dadá Belmonte, que chegou ao América-MG no início de 2023 e não foi relacionado para as últimas partidas.
“Ele teve outra virose. Ficou parado, voltou a treinar, sentiu dores. Tivemos que recuar com ele. Hoje ele está fisicamente um pouco abaixo dos outros. Ele esta se recondicionando. A partir do momento em que estiver melhor vai passar a ter oportunidades também”, finalizou.
- Acesse também o Portal Uai e o Estado de Minas
