O presidente da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do América, Marcus Salum, disse que ficou decepcionado após a negativa na última negociação da SAF do clube. As tratativas estavam perto do desfecho, mas o investidor recuou. O dirigente descartou a venda das ações da SAF ainda neste ano, mas frisou que uma nova proposta pode ser feita nos próximos dias.
“Eu tive uma decepção muito grande da não concretização da última negociação. Ela teve muito próxima de acontecer, e houve um recuou estratégico do investidor, em um momento em que nós não entendemos até hoje o que aconteceu. Isso nos deixou muito combalidos. Nós fizemos o planejamento deste ano sem contar com a SAF. Mas vai chegar uma proposta, tem um grupo trabalhando, o prazo tem mais uns trinta dias, mas não estamos considerando SAF para este ano”, disse o dirigente, ao podcast “Sou Deca”.
“O América já é uma SAF, vai ter que se transformar no futuro, vai ter que ter investimento, não é esse o motivo que nos colocou nessa posição hoje no campeonato. Tem uma proposta em andamento, essa proposta vai acontecer a qualquer hora, vamos ver se o Conselho vai aprovar, mas vai mudar pouco este ano, mas vai mudar a história. O cara vai entrar e colocar recurso, isso ai acontecer uma hora. Só não fizemos até hoje porque perdemos o negócio, e a gente enxerga que a essa pessoa vai entrar aqui e vai melhorar o clube”.
Certeza no futuro do América
Salum disse que a diretoria do clube só aceitará a proposta e trabalhará para sua aprovação no Conselho se estiver seguro que o investidor fará o América um clube ainda maior no futuro.
“Enquanto você não tiver certeza que o plano do negocio do investidor vai fazer o América crescer, você assinaria? É que ninguém nos convenceu que o plano de negócio vai ter futuro. Uma coisa é entrar R$ 100 milhões, contratar quatro reforços, fazer um barulho, e outra coisa é o resto da vida do América. O Salum não é eterno, está lutando para consolidar a venda da SAF para que o América tenha futuro profissional, mas eu tenho responsabilidade, temos um conselho de administração, conselho consultivo. Essa decisão não é fácil, o plano tem que nos convencer. Não temos medo de abrir mão do poder do América”.