A Operação Penalidade Máxima, responsável por investigar suspeitas de manipulações de jogos no futebol brasileiro, ganhou novo capítulo nesta quinta-feira (27/7). Sete atletas – um deles do América – e sete apostadores viraram réus no processo, confomre decisão juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais. A informação é do ge.globo.
O lateral Igor Cariús, que havia sido absolvido no julgamento do STJD de 1º de junho, teve seu recurso negado pela Justiça e voltou a ser investigado.
Representantes do jogador do Sport alegavam que ele não deveria ser considerado por a denúncia seria um desdobramento do processo anterior, mas o juiz considerou que “não seria motivo para o não recebimento da denúncia ofertada”.
Veja os jogadores que serão investigados
Além de Igor Cariús, os jogadores envolvidos nesta nova etapa da operação são Alef Manga (Coritiba), Dadá Belmonte (América), Jesús Trindade (ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico), Sidcley (ex-Cuiabá) e Thonny Anderson (ex-Coritiba).
Os outros réus são apostadores que já estavam sobre investigação do MP de Goiás. Além de Bruno Lopez, que é apontado como chefe da organização, foram citados Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambó Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antunes.
Todos os investigados responderão aos artigos 198 e 199 da nova Lei Geral do Esporte, com as penas variando de multas a até 12 anos de reclusão. A justiça estabeleceu 10 dias para que os réus respondam ao processo com provas e testemunhas.