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CEO do Atlético revela detalhes e prazos da SAF

Expectativa é que o Conselho Deliberativo do clube seja convocado em julho para votar a proposta da SAF alvinegra
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O CEO do Atlético, Bruno Muzzi, disse que a expectativa é que o Conselho Deliberativo do clube seja convocado em julho para votar a proposta da SAF alvinegra. Em entrevista à CNN Brasil, ele afirmou que há duas possibilidades de investidores em negociação.

“A gente está na fase agora de troca de documentos com possível investidor, então são muitas discussões, são dois documentos principais que a gente está trocando. Eu espero que no final do mês de junho a gente esteja com isso concluído para que a gente possa convocar o Conselho do Atlético, explicar todo processo da SAF, a gente tem alguns cenários a serem enfrentados, mas os documentos estão avançando”, disse Muzzi.

“Já tive outras expectativas um pouco mais atrás que a gente finalizaria isso em março ou abril, as coisas demoraram um pouco mais, mas meu próximo cenário é que no meio de julho a gente consiga convocar o Conselho do Atlético para ter a SAF aprovada internamente”, acrescentou.

Muzzi afirmou que ainda não está definido o investidor da SAF. “Hoje, tem dois caminhos na mesa: o caminho de um investidor único e o caminho de um grupo de investidores. Esses são dois planos andando em paralelo para que a gente possa definir agora no final de junho o caminho que a gente vai seguir”, disse.

“A gente está buscando um controle do investidor e, a partir do momento que os aportes forem acontecendo, a gente vai aumentando essa participação, chegando a 70%, 75% para o investidor”, acrescentou.

Diferença entre as SAFs

Muzzi explicou as diferenças entre as SAFs de grandes clubes, como Cruzeiro, Bahia, Botafogo e Vasco, e o projeto do Atlético.  

“A SAF do Atlético é um pouco diferente dessas. Primeiro, que a gente tem uma dívida muito elevada, e a gente precisa solucionar a dívida. Então, o Atlético não deve ir para um modelo no qual você concentra a dívida na associação com o regime centralizado de execuções com as receitas da SAF, você destina 20% das receitas para pagamento das dívidas das associações. A gente deve seguir diferente, a gente vai deixar essa dívida para ser totalmente paga em um, dois, três, quatro anos, o que seria responsabilidade da SAF. E outro ponto importante é que não estamos vendendo 90% das ações”.

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