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Torcedores do Atlético provocam Allan, do Flamengo: ‘Mercenário’

Torcedores do Atlético dedicaram cantos e vaias ao volante Allan, que deixou o alvinegro no início do mês para vestir a camisa do Flamengo
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Os torcedores do Atlético não puparam o volante Allan dos gritos ofensivos no Independência. O jogador deixou o Galo no início do mês de julho para defender o Flamengo. Na noite deste sábado (29/7), os atleticanos reencontraram o atleta já com a camisa rubro-negra, em confronto pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Ainda no aquecimento das equipes, antes de a partida começar, parte da torcida do Atlético inflamou cantos direcionados ao meio-campista. O primeiro deles foi: “Ei, Allan, vai tomar no c*”.

Depois, os torcedores entoaram outra música e chamaram o jogador de mercenário.

“Allan mercenário, p@u no c*, vai pra casa do c@r@%&*”, gritaram os alvinegros nas arquibancadas do Independência.

Após o apito inicial, os torcedores não pararam. A todo momento em que o volante tinha a possse da bola, muitas vaias eram direcionadas a ele até que tocasse para algum companheiro de time.

Venda de Allan

A venda de Allan ao Flamengo foi uma novela. O alvinegro fez ‘jogo duro’ durante as negociações, mas aceitou vender o atleta pela delicada situação financeira.

Além da dívida bilionária, o Atlético levou em consideração a vontade do jogador. Allan demonstrou interesse em defender o Flamengo desde o início das tratativas e via o ciclo como encerrado em Minas Gerais.

Apesar disso, alguns atleticanos demonstraram insatisfação com a venda e ergueram faixas nas ruas de Belo Horizonte. “Diretoria fantoche e 4 R’s omissos. Precisamos reforçar o time, não vender”, dizia uma delas.

Por fim, para ter o jogador de 26 anos, o clube carioca desembolsou 8,2 milhões de euros por 100% dos direitos do atleta (cerca de R$ 42,8 milhões na cotação atual).

Allan deixou o Galo com sete títulos e como peça fundamental em todos. Ele ajudou o time a ganhar quatro estaduais, um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil e uma Supercopa do Brasil. Foram 170 jogos com a camisa preta e branca.

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