O resultado fora de casa na noite deste sábado (1/7) poderia ter sido melhor para o Cruzeiro. No primeiro tempo da partida contra o Internacional, no Beira-Rio, o time celeste dominou as ações e teve pelo menos duas chances claras para marcar com Wesley e Stênio. Entretanto, na etapa final, a equipe perdeu o zagueiro Lucas Oliveira – expulso – e viu o Colorado controlar as ações. O confronto terminou num empate sem gols.
Na entrevista coletiva após o jogo, o técnico Pepa exaltou a supremacia de seus comandados até o momento em que o Cruzeiro precisou jogar com um a menos. Além disso, o treinador destacou o espírito combativo dos jogadores que se desdobraram em campo para impedir um gol do adversário.
“Uma primeira parte de grande nível [do Cruzeiro] com muita paciência e qualidade. Conseguimos desbloquear a primeira linha de pressão do Internacional. Tivemos paciência, tivemos bola, tivemos oportunidades claras de gol. Lembro do Wesley e do Stênio e uma do Jussa. Foram claríssimas, ou seja, estávamos muito confortáveis”, analisou Pepa.
“O jogo teve duas partes. No segundo tempo o Internacional entrou melhor, mas nós continuamos por cima do jogo. Queríamos muito ganhar e estávamos a encontrar os caminhos. Depois da expulsão, o jogo virou por completo, mas tenho que ressaltar a capacidade de sacrifício e espírito combativo muito grande da equipe”, destacou o treinador.
Reorganização e fair play
Com um jogador a menos no segundo tempo, Pepa precisou reformular o Cruzeiro em campo. Imediatamente, ele substituiu o atacante Stênio pelo zagueiro Neris e o também atacante Bruno Rodrigues pelo volante Neto Moura.
“Nos reorganizamos de outras formas. Colocamos uma linha de cinco com Jussa no meio dos zagueiros e dois meias controlando a largura do campo com uma linha um pouco mais baixa. Mas a partir daí o Inter tomou conta do jogo. Tenho que exaltar o espirito de sacrifício de uma equipe muito combativa”, disse Pepa.
O português ainda elogiou a postura dos jogadores do Cruzeiro que, mesmo com um atleta a menos fora de casa, mantiveram o fair play. “Tivemos 65 minutos por cima e a partir daí tivemos que mudar nossa cabeça. Nós não vimos o Cruzeiro perder tempo, jogadores caindo no chão. Eu, principalmente, passo essa mensagem para eles. Se tivermos que sofrer, sofremos dentro de campo com ou sem a bola. Não é com antijogo”, concluiu.
