CRUZEIRO

Cruzeiro: Ronaldo cita Atlético-MG e outros gigantes para formar novo bloco

Gestor do Cruzeiro quer formar um novo grupo para venda de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro

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Dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, Ronaldo Nazário disse em entrevista ao podcast ‘Mano a Mano’ que conversa com o Atlético-MG e outros clubes gigantes para formar um novo bloco para venda de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

“Nós, por exemplo, Cruzeiro, Vasco e Botafogo, demos um passo atrás e falamos que a gente não está com grupo nenhum e vamos ver o que vai acontecer. E, na minha cabeça, eu vou criar um novo bloco, com Botafogo, Vasco, se a gente consegue trazer o Corinthians, a gente conversa com o São Paulo, quero conversar com a Leila (presidente do Palmeiras), tenho conversado com o Atlético-MG de fazer um novo bloco, bloco muito forte para negociar os direitos de TV. Isso tudo porque não há entendimento entre os clubes, não estamos olhando o futuro como temos que olhar, temos a obrigação de melhorar a indústria do futebol brasileiro”, disse Ronaldo.

Falta de união

Ronaldo lamentou a falta de união entre os clubes brasileiros, que estão separados em dois blocos: Liga Forte Futebol e Libra. O gestor do Cruzeiro garantiu que, por enquanto, não participará de nenhum dos dois.

“Tem um bloco da Liga do Futebol Forte e tem um da Libra, são dois blocos com dois fundos querendo pagar bilhões, e os clubes não se entendem para pegar esse dinheiro. Não entra na minha cabeça a gente não se entender, profissionalizar o futebol e aumentar a receita da indústria do futebol”, disse.

“Hoje, a receita do futebol brasileiro é 0,7% do PIB brasileiro. Sem medo de errar, eu falei com o Fernando Haddad (ministro da fazenda), a gente pode facilmente chegar a 3% do PIB brasileiro, é muito dinheiro, e os clubes não se entendem para pegar esse dinheiro que está voando”, acrescentou.

“Cada um tem uma desculpa (para não fazer o acordo). Um coloca culpa no Conselho que não aprova, e a gente não olha para frente, e a gente vai perder mais um ciclo de venda dos direitos de transmissão em conjunto. E vai negociar cada um por si, porque não vai ter entendimento, acho que está longe de ter um entendimento”.

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