Esporte na mídia

‘Algo inacreditável’, diz jornalista sobre morte de Palhinha

Milton Neves destaca trajetória do ex-atacante como ídolo de Cruzeiro, Corinthians e Atlético: 'O futebol chora'

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O jornalista Milton Neves lamentou a morte do ex-atacante Palhinha. O ex-jogador morreu nesta segunda-feira (17/7), aos 73 anos. Ele estava internado em um hospital em Belo Horizonte por causa de uma infecção.

“O futebol chora nesta segunda-feira, dia 17 de julho. Morreu Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o primeiro Palhinha, ídolo do Corinthians, do Cruzeiro e do Atlético-MG. Para mim, algo inacreditável, pois Palhinha aparentava estar ainda fisicamente muito bem. Uma pena, querido Palhinha”, escreveu Milton, em coluna no Uol.

Palhinha no Cruzeiro

Palhinha nasceu em 11 de junho de 1950, em Belo Horizonte. Ele começou no futsal do Cruzeiro, aos 14 anos, e depois migrou para o futebol.

O ápice de Palhinha com a camisa estrelada foi o título da Copa Libertadores da América 1976. O Cruzeiro sagrou-se campeão do torneio pela primeira vez.

Grande nome da campanha, Palhinha marcou 13 gols e se tornou o maior artilheiro brasileiro em uma só edição da Copa Libertadores.

Palhinha é o nono jogador com mais partidas pelo Cruzeiro, com 457 jogos, e o sétimo maior artilheiro do clube, com 156 gols. Ele atuou na Raposa até 1976, voltando em 1983 até 1984.

Pelo clube celeste, conquistou sete Campeonatos Mineiros (1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984) e uma Copa Libertadores (1976).

Passagem pelo Corinthians

Em 1977, Palhinha se transferiu ao Corinthians, onde fez parte do elenco que ganhou o Campeonato Paulista daquele ano, tirando o clube de um longo jejum de títulos. Ele repetiu a dose em 1979, fazendo dupla com Sócrates, outro ídolo da Fiel.

Títulos no Atlético

Palhinha também deixou a marca na história do Atlético. Ao todo, participou de 77 jogos, contribuindo com 27 gols. Ficou no clube de 1980 a 1981. No Galo, conquistou os Campeonatos Mineiros de 1980 e 1981, junto de ídolos como Reinaldo e Toninho Cerezo.

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