CRUZEIRO

Morre ex-atacante Palhinha, ídolo de Cruzeiro e Atlético

Ex-atacante estava internado em um hospital de Belo Horizonte e não resistiu a uma infecção
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Morreu nesta manhã de segunda-feira (17/7), aos 73 anos, o ex-atacante Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha, ídolo de Atlético, Cruzeiro e Corinthians. Ele estava internado em um hospital de Belo Horizonte e não resistiu a uma infecção.

Palhinha nasceu em 11 de junho de 1950, em Belo Horizonte. Ele começou no futsal do Cruzeiro, aos 14 anos, e depois migrou para o futebol.

O primeiro jogo pela equipe profissional da Raposa ocorreu no dia 27 de abril de 1968, aos 18 anos, na vitória celeste por 3 a 1 sobre o Araxá. Por sua vez, o primeiro gol com camisa celeste só ocorreu em julho de 1969, no triunfo sobre o Sete de Setembro, por 2 a 0.

O ápice de Palhinha com a camisa estrelada foi o título da Copa Libertadores da América 1976. O Cruzeiro sagrou-se campeão do torneio pela primeira vez.

Grande nome da campanha do título, Palhinha marcou 13 gols e se tornou o maior artilheiro brasileiro em uma só edição da Copa Libertadores.

Palhinha é o nono jogador com mais partidas pelo Cruzeiro, com 457 jogos, e o sétimo maior artilheiro do clube, com 156 gols. Ele atuou na Raposa até 1976, voltando em 1983 até 1984.

Pelo clube celeste, conquistou sete Campeonatos Mineiros (1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984) e uma Copa Libertadores (1976). O Cruzeiro lamentou a morte do ídolo celeste.

Atlético

Palhinha também vestiu a camisa alvinegra e deixou sua marca na história do Atlético. Ao todo, participou de 77 jogos, contribuindo com 27 gols. Ficou no clube de 1980 a 1981. No Galo, conquistou os Campeonatos Mineiros de 1980 e 1981.

O Atlético soltou uma nota de pesar.

Corinthians

Palhinha também é ídolo da torcida do Corinthians. Ele foi vendido por 7 milhões de cruzeirensos ao clube paulista em 1977. Chegou com o status de grande jogador e contribuiu em campo, colocando fim a um jejum de 23 anos sem títulos, o maior da história profissional do Timão.

Com a camisa do Corinthians, conquistou o Campeonato Paulista de 1977 (o último troféu da equipe de Itaquera havia sido o Paulistão de 1954). Palhinha era o craque e o principal jogador do time naquela campanha. Na primeira partida da final contra a Ponte Preta, marcou o gol da vitória por 1 a 0.

Na segunda partida, ele sofreu estiramento muscular e foi desfalque do Timão. No segundo jogo, a Macaca venceu por 2 a 1; no terceiro, o Corinthians bateu a equipe campineira com o histórico gol de Basílio.

O atacante também conquistou o Campeonato Paulista de 1979 com o Corinthians, fazendo dupla de ataque com Sócrates. O Timão lamentou a morte do ídolo alvinegro.

Palhinha também atuou por Santos, Vasco e América.

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