Principal contratação do Cruzeiro na última década, Matheus Pereira fez questão de reforçar sua paixão pelo clube estrelado logo em sua primeira entrevista coletiva. O meio-campista abriu o jogo e explicou por que se tornou torcedor da Raposa, mesmo tendo família majoritariamente atleticana.
Matheus Pereira é natural de Belo Horizonte, mas deixou a capital mineira rumo à Europa ainda muito novo para seguir o sonho de ser jogador de futebol. Na curta lembrança sobre o período no Brasil, ele destacou as vezes em que jogou bola com os amigos nas ruas.
“Eu saí muito novo do Brasil, saí com 12 anos, mas ainda tenho algumas memórias de quando eu jogava bola na rua, arrancava o tampão do pé e soltava pipa. Eu tenho poucas lembranças daqui, porque praticamente tenho outra vida na Europa”, iniciou.
O atleta já havia tido o time do coração exposto pelo próprio pai, Alexandre Pereira. A revelação foi feita antes da semifinal do Mundial de Clubes de 2021, entre Al-Hilal e Chelsea, vencida pela equipe inglesa por 1 a 0, nos Emirados Árabes Unidos.
“Minhas filhas são todas atleticanas, só o Matheus que é cruzeirense. E joga de azul no Al-Hilal. É muito bacana”, disse Alexandre ao Bandsports, em fevereiro do ano passado.
Por que Matheus Pereira se tornou cruzeirense?
Pereira explicou como surgiu sua admiração pelo Cruzeiro. De acordo com o meia, a admiração pela Raposa se intensificou após influência de um tio. Esse parente o levou para assistir a partidas do time no Mineirão em 2021.
“A minha relação com o Cruzeiro começou quando eu era bem novo. A minha família é toda atleticana, só o meu tio que era cruzeirense. E ele me chamou para assistir a alguns jogos do Cruzeiro e eu comecei a gostar. Isso era quando tinha Alex, Luisão e Sorín”, contou.
O jogo mais marcante do Cruzeiro para Matheus foi em 7 de dezembro de 2003. Na oportunidade, os donos da casa golearam o Fluminense por 5 a 2, no Gigante da Pampulha, pela 45ª rodada do Campeonato Brasileiro. Alex teve uma tarde mágica ao marcar dois gols, sendo um deles uma verdadeira pintura.
“Uma das memórias que tenho assim é do DVD que eu tinha de quando o Cruzeiro foi campeão (da Tríplice Coroa), com o Alex. E tem um jogo que me veio à memória agora, que foi contra o Fluminense, no Mineirão. O Alex recebeu uma bola de costas e girou dando um tapinha por cima do goleiro”, relembrou.
“Essas são as memórias que tenho do Cruzeiro desde bem pequenininho, aprendi a gostar do clube e foi algo natural. É uma relação de amor, amor puro e que foi crescendo com o passar do tempo. Hoje, estou muito feliz de estar aqui representando essa instituição e é um prazer enorme fazer parte desse projeto”, finalizou.