AMÉRICA-MG

América-MG: ‘Tem que melhorar muito o emocional’, avalia Benítez

Benítez, meio-campista do América-MG, avaliou derrota para o Defensa y Jusiticia na Copa Sul-Americana e apontou emocional 'fraco' da equipe
Foto do autor
Compartilhe

O meia Benítez avaliou o que fez o América-MG levar virada do Defensa y Justicia por 3 a 2, nessa terça-feira (23/5), no Independência. Para o jogador, o gol no início da segunda etapa prejudicou o emocional do time. Com o revés, o Coelho se complicou no Grupo F da Copa Sul-Americana.

Autor do primeiro gol do América-MG na partida, Benítez viu a equipe ceder empate após erro fatal do volante Alê. Ainda no primeiro tempo, o Coelho conseguiu ampliar. Já na segunda etapa, o alviverde sofreu gol no primeiro minuto e logo levou a virada. Sem conseguir se recuperar, o time não apresentou volume ofensivo e ouviu vaias por parte da torcida.

“O emocional faz muita parte no jogo e a gente, no segundo tempo, já tomamos um gol muito rápido. Isso fez que a gente perdesse o emocional. Depois não conseguimos em nenhum momento entrar no jogo. Eu achei que o time tentou fazer um grande jogo. Só que futebol, se você não aproveita a oportunidade, se você não faz gol, fica muito difícil. A gente não caprichou. Tem que melhorar no coletivo. Individualmente tem que melhorar muito o emocional”, avaliou o jogador.

Aspecto físico

Muito utilizado pelo técnico Vagner Mancini, Benítez é um dos pilares do meio-campo do América-MG. Ao lado de Juninho e Alê, o argentino foi poupado pelo comandante no jogo contra o Internacional, pela Copa do Brasil, e no duelo com o Fortaleza, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Segundo Mancini, os três estavam sobrecarregados pela quantidade de jogos disputados e conseguiu resultados positivos nas duas ocasiões com nova formação no meio. No confronto com o Defensa y Justicia, o trio retornou a titularidade.

Benítez, por sua vez, tranquilizou sobre o aspecto físico e comentou sobre a sequência pesada de jogos em disputa de três campeonatos.

“A gente sabe da sequência de jogos aqui no Brasil, que é muito difícil com viagens, jogando com intervalo de dois a três dias. Fica um pouco difícil para o professor manter um time que jogue setenta jogos todo ano. O América-MG encontrou muita qualidade de jogadores, que estão a altura de jogar. Na forma física, é tentar melhorar a cada dia, para não machucar, não sentir as viagens”, falou.

Compartilhe