COPA SUL-AMERICANA

América: Mancini tira ponto positivo de empate e explica falta de criatividade

América empatou com o Bragantino por 1 a 1, pelas oitavas da Sul-Americana; Mancini explicou falta de criatividade, mas apontou ponto positivo
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O técnico Vagner Mancini tirou um fator positivo do empate com o Bragantino por 1 a 1, nesta quinta-feira (3/8), no Independência. Diferentemente da torcida, que vaiou a equipe, o treinador elogiou o desempenho dos jogadores em busca de igualar o marcador.

Em entrevista coletiva, Mancini viu o América competitivo, característica que não esteve presente no jogo contra o Palmeiras, na rodada anterior do Campeonato Brasileiro, em que perdeu por 4 a 1.

“Jogamos bem, foi uma equipe extremamente competitiva, tentou fazer aquilo que foi pedido. Já na segunda etapa, o Bragantino foi melhor que nós e eles foram nos empurrando pra trás. Com as mudanças, reequilibramos”, avaliou o técnico.

Com o resultado, o América precisa vencer por um gol de diferença para avançar às quartas. Em caso de novo empate, a decisão será nos pênaltis. Para o comandante, o placar está em aberto. Mancini também falou da dificuldade em encaixar jogadas.

“O América teve mais oportunidades, mais foi um jogo perigoso, de muito duelo físico, com uma intensidade diferente. A gente perdeu muitos duelos e fez com que a gente não conseguisse sair de trás. Acho que o América competiu, mas teve oscilações ao longo do jogo. O duelo está em aberto”.

Mancini, técnico do América

Pouca criatividade

Durante a partida, tanto o América quanto o Bragantino demonstraram pouco poder de criação. O gol do Massa Bruta saiu em jogada pelo lado esquerdo, com o zagueiro Éder marcando contra. Já o Coelho balançou a rede a partir de jogada com a bola parada e conclusão de cabeça de Mastriani.

Por mais que o número de finalizações tenha sido alto – 12 do alviverde e 13 do time paulista -, as chegadas não foram perigosas – apenas duas com endereço ‘certo’ em um jogo morno na maior parte.

Além disso, a falta de criatividade ficou evidente sem a presença do meia Benítez, peça fundamental. Em razão da opção por escalação alternativa, o time apresentou certa falta de entrosamento.

No segundo tempo, o treinador realizou mudanças na intenção de renovar os ânimos da equipe e conseguiu uma reviravolta, mas ainda assim o Coelho não conseguiu engrenar a ponto de virar o duelo.

“Essa dificuldade (de criação) tem algumas razões, uma delas é que um time alternativo tem uma dificuldade maior ao longo do jogo, porque são atletas que não jogam com frequência e por isso caem no segundo tempo. Algumas peças não funcionaram bem. Do outro lado, uma equipe que vem fazendo uma grande temporada. Com as substituições melhorou um pouco, mas não foi do meu agrado”.

Vagner Mancini
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