ATLÉTICO-MG

Reforços e vendas do Atlético-MG: Caetano projeta mês de julho

Diretor de futebol do Galo admite a necessidade de vendas, mas não garante reposições na próxima janela de transferências
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Diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano projetou como deverá ser o próximo mercado do clube, com possíveis reforços e vendas. A janela de transferências reabrirá em 3 de julho, e o dirigente admite que será necessário abrir mão de alguns atletas. 

Caetano acredita que, com a volta dos jogadores lesionados, o elenco ganha força. Estão no departamento médico os volantes Allan e Otávio, o meia Pedrinho e o atacante Alan Kardec.

O zagueiro Igor Rabello e o lateral-esquerdo Guilherme Arana já estão liberados, mas ainda retomando as condições físicas e técnicas ideais. 

“Em termos de número, melhora muito. Depende do nível de exigência e expectativa. Nisso, pecamos. Nossos problemas são muito grandes, financeiros e econômicos, para colocarmos esse nível de exigência. O clube é gigante, a torcida é absurda, mas temos que nos comunicar bem. E comunicar bem é comunicar a verdade sempre”, avaliou Caetano, em entrevista à Rádio 98FM.

O diretor voltou a ressaltar o que já tem sido dito pelo clube: a necessidade de vendas, para diminuir os salários e atingir a meta dos R$ 80 milhões. O Galo já arrecadou cerca de R$ 66 milhões neste quesito. 

“Foi dito, inclusive, para a próxima janela, nosso CEO disse que teríamos que fazer redução na folha (salarial) no meio do ano. Se nos comunicarmos como devemos, talvez o torcedor compreenda”, lembrou. 

Reforços no Atlético-MG?

Caetano não garantiu que o Atlético-MG irá contratar algum jogador. Para ele, é necessário avaliar o desempenho dos atletas que estão retornando do departamento médico, além de possíveis saídas. 

“Teremos reforços? Primeiro, o jogador que volta de lesão, e lesões importantes como essas… o futebol mudou também. A intensidade exigida. O Arana está há três semanas treinando, para aquele Arana que nós conhecemos, ainda vai algum tempo”, explicou.

Mesmo em caso de saídas, o dirigente deixa em aberto possíveis reposições. “Vamos ver o que vamos perder no meio do ano, que também foi dito. É necessário que o clube venda. E de que forma vamos conseguir repor, se é que vamos conseguir repor”, afirmou.

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