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Diretoria do Atlético-MG mantém convicções e repudia postura da Galoucura

Atlético-MG classificou protesto da Galoucura como desrespeitoso e manifestou apoio ao técnico Eduardo Coudet para a sequência da temporada
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O Atlético-MG repudiou o protesto da Galoucura nesta sexta-feira (2/6). Em nota nas redes sociais, o clube disse que a ação da organizada foi desrespeitosa com Eduardo Coudet, além de garantir que mantém as convicções independente das cobranças.

“O Galo lamenta o episódio ocorrido na tarde de hoje, na porta da Cidade do Galo, CT do Clube, local de trabalho da comissão técnica e dos jogadores, onde parte de uma torcida organizada se manifestou de forma desrespeitosa com o técnico Eduardo Coudet. Atos como esse em nada contribuem para o time e não modificam as convicções da diretoria, que sempre faz, internamente, as cobranças necessárias”, iniciou o clube.

A diretoria do Atlético-MG também ressaltou a confiança no elenco e comissão técnica.

“A diretoria do Galo acredita que tem um time competitivo para a disputa das duas competições que seguem na temporada (Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro), e aproveita a ocasião para consignar apoio e confiança à comissão técnica e ao elenco”, completou.

Protesto da Galoucura

Integrantes da Galoucura, principal torcida organizada do Atlético-MG, foram à Cidade do Galo e fizeram cobranças depois da eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil. Eles cercaram o técnico Eduardo Coudet, que chegava para comandar o treino o no CT, um dia antes do clássico contra o Cruzeiro.

Um dos vídeos publicados nas redes sociais mostra o momento em que Coudet desce do carro para conversar com os torcedores. Um deles, conhecido como Kim Jorginho, pede ao treinador para deixar o Atlético-MG. O torcedor relembrou as controversas declarações do treinador após a derrota para o Libertad, por 1 a 0, no Mineirão, na estreia da fase de grupos da Copa Libertadores. 

Além de Eduardo Coudet, os integrantes da Galoucura conversaram com o atacante Hulk. Eles reclamaram sobre a forma como o artilheiro cobrou um pênalti contra o Corinthians, em São Paulo, e pediram para que o jogador dê um recado aos demais atletas.

“Só passa isso para os caras: amanhã [sábado] é guerra. A gente vê o seu trabalho, a imprensa sabe como é, coloca altas paradas contra, e nós não viemos aqui para tumultuar. O nosso ponto era o técnico. Você é o líder do time, o craque e o capitão do time. Confiamos em você. Para amanhã passa isso para os jogadores e boa sorte”, disseram.

Segundo a organizada, além da eliminação na Copa do Brasil, motivaram o protesto as “atitudes de Coudet” e o “desempenho do time”.

Em meio à pressão, o Atlético-MG enfrentará o Cruzeiro neste sábado (3/6), a partir das 18h30, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.

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