ESPORTE NA MÍDIA

Comentaristas aprovam Felipão no Atlético-MG: ‘Um p* de um nome’

Paulo Vinícius Coelho, Renato Maurício Prado e Rica Perrone elogiaram contratação de Felipão por parte do Galo

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A contratação de Felipão pelo Atlético-MG divide opiniões no cenário nacional. Enquanto alguns criticam e avaliam o multicampeão de 74 anos como ultrapassado, outros aprovam. São os casos dos comentaristas Paulo Vínicius Coelho (PVC), Renato Maurício Prado e Rica Perrone.

O Galo virou a “página Eduardo Coudet”. Nessa sexta-feira (16/6), o clube mineiro anunciou oficialmente a rescisão contratual amigável com o treinador argentino, que pediu demissão após o empate com o RB Bragantino pelo Campeonato Brasileiro, no último sábado (10/6).

O Atlético-MG agiu relativamente rápido na escolha do substituto: o experiente Felipão, que ocupava o cargo de coordenador técnico do Athletico-PR. Com um currículo recheado de conquistas, o gaúcho teve a contratação aprovada por jornalistas. Veja, abaixo, algumas dessas avaliações.

PVC

“Alguém perguntará por que Felipão não se aposenta. Ora, porque o Brasil não aposenta Felipão. Simples assim. (…) Felipão foi campeão brasileiro em 2018 e vice da Libertadores em 2022. Resultados expressivos e recentes o técnico pentacampeão do mundo possui. Técnico no Brasil depende de resultados. (…) Na saída de Eduardo Coudet, a procura é por alguém que dê respaldo. Um nomão! Felipão! E não é que só a direção do Galo precise do super técnico. Se a diretoria anunciar Tiago Nunes, ou Thiago Larghi, ou Sylvinho, ou Fernando Lázaro, quem derruba somos nós, torcedores, jornalistas e dirigentes. (…) É por isso que o Atlético-MG pensa em Felipão. O nome protege.”

Renato Maurício Prado

“O Felipão pode não ser mais um técnico super antenado com as modernidades. Você nunca vai ouvir ele falando em externo desequilibrante, em atacante vertical, nada disso. Bloco baixo, médio alto. Não vai falar. Zona 14, essas bobagens (risos). (…) Ele vai organizar o Atlético-MG. (…) O Felipão foi vice-campeão da Libertadores no ano passado, com um Athletico-PR que era tecnicamente muito inferior ao Flamengo. E vamos ser justos: jogava melhor do que o Flamengo até o Pedro Henrique ser expulso. O Felipão tinha encaixado uma marcação individual no time do Flamengo. Até ali, era o melhor time em campo, sem dúvidas. (…) Eu acho que ele vai dar certo no Atlético-MG. O que não quer dizer que vai ganhar todos os títulos, ou que vai ganhar algum. Mas esse time do Atlético-MG vai ficar organizado. E vamos lembrar que o elenco do Atlético-MG é um dos melhores do Brasil. Tem, inclusive, reservas de alta qualidade. Então, eu acho que o Felipão pode dar certo sim.”

Rica Perrone

“Eu sou um p* de um fã do Felipão, e já vou abrir dizendo que aprovo completamente a ideia do Atlético-MG. Ah, vai dar certo, não vai? Não sei. Isso é futebol. (…) O que eu tenho de mais rápido, de um cara que pode pegar uma bomba e resolver com rapidez, porque conhece para c* isso aqui, porque é um p* de um treinador monstruoso? Que conhece de futebol como pouquíssimas pessoas do planeta conhecem? Felipão! Uai, por que não? A questão é o que dá agora. O Atlético-MG tem jogos importantes, Libertadores. Agora. Não dá para fazer um planejamento a longo prazo. ‘Ah, vou trazer um treinador estrangeiro que vai se adaptar ao futebol brasileiro’. Não dá tempo, irmão. Agora é alguém que chega e resolve. Quem é que chega e resolve? Felipão. E é um senhor nome! Não é o nome que sobrou. É um p* de um nome. Para quem não se lembra, quem tem memória curta… Se bem que a memória do brasileiro parou no 7 a 1 para avaliar o Felipão, né? O cara tem uma vida para ser julgada, 70 e poucos anos de idade, e tem pessoas que preferem julgar por um jogo. É de uma loucura incalculável. Felipão monstro na carreira. Um monstro. ‘Ah, mas o Felipão está ultrapassado’. Então, ele foi vice-campeão da Libertadores da América com o Athletico-PR. Não estou falando que ele chegou na final da Champions League com o Real Madrid. Estou falando que ele foi vice-campeão da Libertadores da América, com um homem a menos, perdendo de 1 a 0, com o time do Athletico-PR. Com todo respeito, não tem comparação com o time do Flamengo. Quando o cara vai com o Athletico-PR para a final da Libertadores, ele é aplaudido, porque não tem pressão. Se ele perdesse nas quartas de final, não ia acontecer nada. Se chegar no Atlético-MG e perder nas oitavas, tem pressão. Essa parte é espantosa. Por que é que esse cara, com tudo que esse cara tem, com todos os milhões, com tudo o que ganhou na vida, não está em casa? Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares. O que tem na cabeça, no DNA, no sangue do Felipão, que esse cara não consegue largar o futebol? Isso é absolutamente incrível. Apaixonante. É do c*! É um cara para ser estudado, um cara que vai estar na memória do futebol mundial eternamente por tudo o que fez. Ele tem todo o dinheiro que você imaginar para ir para casa dele, pegar um chimarrão e falar: ‘Que se f*!’. Não! Ele quer trabalhar. Quer ficar no futebol. E para pegar uma bucha! Ele não está pegando o filé. Não está pegando o Atlético-MG montando um timaço em janeiro. Ele está pegando no meio da crise, uma bucha, com um p* de um problema. Pressão da torcida, o c*, o Coudet fez um monte de m* lá. E vai pegar! Você pode ter várias opiniões sobre o trabalho do Felipão, momento do Felipão, apostar que vai dar errado ou certo. Agora, não respeitar um sujeito desse? P* que pariu. Isso aí beira a insanidade.”

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