Diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano citou três pontos que fizeram o clube vender o Allan para o Flamengo. A negociação foi concluída neste domingo (2/7), e anunciada pelas partes antes do empate do Galo por 2 a 2 com o América-MG, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro.
Segundo o dirigente, os principais fatores foram: vontade do jogador em sair, falta de acerto na renovação e ter recebido apenas uma proposta.
“A diferença é o tamanho da dívida e dos juros. A gente só abriu a possibilidade da negociação por três pontos: a insistência do atleta e dos agentes, disse mais de uma vez, ‘entendo que o meu ciclo se encerrou, desejo pessoal’. Segundo ponto, nós tentamos sim uma valorização salarial, e ele não aceitou”, afirmou.
“Mediante a isso só tínhamos consulta, e essa proposta oficial apareceu só nessa segunda janela. Seria até uma irresponsabilidade nossa não avaliar uma venda de um atleta que não quer permanecer. Vale para mim ou qualquer membro da comissão técnica e dos atletas, eu espero que o torcedor se sinta representado por aqueles que querem permanecer. Esse é o mote do que move o grupo e a paixão”, prosseguiu Caetano.
Ainda de acordo com o dirigente, “todas as partes, com exceção do Atlético, se sacrificaram para que o acordo acontecesse”.
Venda de Allan para o Flamengo
O Atlético-MG oficializou, neste domingo (2/7), a venda do volante Allan ao Flamengo. Para ter o jogador de 26 anos, o clube carioca desembolsou cerca de 8,2 milhões de euros por 100% dos direitos do atleta (cerca de R$ 42,8 milhões na cotação atual).
O Galo detinha 70% dos direitos do atleta, mas receberá aproximadamente R$ 35 milhões – valor referente a 82%. O pagamento do valor total será feito em três parcelas: entrada (3,5 milhões de euros); a segunda em janeiro de 2024 (2,7 milhões de euros) e a última em julho de 2024 (2 milhões de euros).
O meio-campista deixa o clube mineiro com sete títulos conquistados e como peça fundamental em todos. Ele ajudou o time a levantar as taças de quatro Campeonatos Mineiros, um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil e uma Supercopa do Brasil. Foram 170 jogos com a camisa preta e branca.
