Rubens Menin quer que a SAF do Atlético tenha uma gestão inspirada na do Manchester City, da Inglaterra. Nesta segunda-feira (24/7), o empresário concedeu entrevista ao Portal NeoFeed e também revelou qual será o objetivo principal do clube sob a ‘nova’ administração.
Um dos sócios da Galo Holding, que comprou 75% das ações do clube, Rubens contou que foi a Manchester para observar os detalhes da gestão do City.
“Passei dois dias em Manchester (na Inglaterra), olhando o Manchester City, que é o atual campeão da Champions League. Para mim, a franquia de maior sucesso do mundo hoje. Olhei todos os detalhes da gestão do City. É uma coisa impressionante. Nós não vamos conseguir chegar lá agora, mas um dia vamos chegar lá”, projetou.
Um diferencial do Atlético, segundo Menin, será a atribuição de metas para cada setor, assim como no clube inglês.
“Na hora que você vira empresa tem uma palavra que eu gosto muito: accountability. É responsabilidade das pessoas. Cada profissional tem uma meta. E aquela meta tem de ser entregue. O preparador físico terá uma meta. O comercial terá uma meta. O financeiro terá uma meta. É uma gestão por resultados. É exatamente o que o Manchester City faz”, afirmou.
Maior objetivo na SAF do Atlético
Rubens ainda garantiu que os dois maiores objetivos do Atlético são vencer títulos e valorizar a franquia.
“Então, o objetivo maior é, primeiro, ganhar títulos. E depois valorizar a franquia. Sou sócio da MRV, tenho de valorizar a MRV. Sou sócio do Banco Inter, tenho de valorizar o Banco Inter. Sou sócio do Atlético, tenho de valorizar o Atlético”, afirmou.
Para o empresário, ainda que envolva sentimento, o Atlético será tratado como um negócio pelos acionistas.
“Paixão tem mesmo. Não tenho como negar. Mas na hora que estamos no negócio, temos a obrigação de valorizar. Inclusive para o próprio Atlético, que é sócio da franquia. E o Atlético só vai ficar muito forte se a franquia valorizar”, reiterou.
O Atlético acertou a venda de 75% das ações da SAF para a Galo Holding na quinta-feira. Além de Rubens, Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães detém, juntos, 78% dessas ações. Os outros 22% serão divididos entre dois fundos que ainda não foram anunciados.