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Cruzeiro: mudanças de estádios prejudicam arrecadação com bilheteria

Cruzeiro já atuou em quatro estádios diferentes em 10 partidas como mandante na atual temporada
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A falta de uma casa fixa tem prejudicado o Cruzeiro neste início da temporada no quesito financeiro. Embora tenha se reconciliado com o Mineirão para mandar seus jogos até o fim de 2025, o clube mineiro ainda compete com a grande agenda de shows do estádio. A principal saída seria o Independência, mas a relação com o América-MG parece estar desgastada.

Sem outras alternativas, a Raposa precisou ir até a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, para atuar contra o Cuiabá, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Esse foi o quarto palco diferente em 10 partidas do Cruzeiro dentro de seus domínios.

O Cruzeiro teve sua pior arrecadação com bilheteria na temporada na derrota por 1 a 0 para o Dourado, nessa segunda-feira (22/5). Segundo o boletim financeiro divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o lucro foi de R$ 84.408,11.

Antes disso, a menor renda líquida havia sido registrada contra o Pouso Alegre, na 4ª rodada do Campeonato Mineiro. Na ocasião, o clube embolsou R$ 183.057,20. Veja a lista completa das rendas do Cruzeiro no fim da matéria.

Arrecadações do Cruzeiro são prejudicadas

O Cruzeiro havia jogado como mandante em nove jogos até encarar o Cuiabá, a se considerar o Estadual, Copa do Brasil e Brasileiro. Foram seis no Independência, um no estádio Kléber Andrade, em Cariacica-ES, um na Arena do Jacaré e um no Mineirão.

Para fins de comparação da importância do Cruzeiro ter o Mineirão à disposição, o valor arrecadado no único jogo no estádio (R$ 1.577.927,44) foi quase o mesmo da soma de todos os cinco como mandante no Mineiro (R$ 1.701.107,72). Para chegar a esse número, foi preciso 30.944 torcedores a mais.

O que impede o Cruzeiro de jogar no Mineirão?

Após seis meses de afastamento, o Cruzeiro retornou ao Mineirão em 10 de maio, na derrota por 2 a 0 para o Fluminense. O clube ficou sem jogar no estádio no começo de 2023 por conta de um grande imbróglio da diretoria celeste com a concessionária Minas Arena.

Apesar de ser o palco favorito da torcida cruzeirense, o Gigante da Pampulha não tem conseguido receber uma grande sequência de jogos. O alto número de eventos musicais realizados no gramado tem feito o estádio ter problemas de manutenção do campo.

Rendas da Raposa com bilheteria

  • Cruzeiro 1 x 1 Athletic (R$ 383.533,80) – 2ª rodada do Mineiro, no Independência
  • Cruzeiro 0 x 1 Pouso Alegre (R$ 183.057,20) – 4ª rodada do Mineiro, no Independência
  • Cruzeiro 1 x 1 Atlético (R$ 526.276,75) – 5ª rodada do Mineiro, no Independência
  • Cruzeiro 1 x 1 Democrata-SL (R$ 206.611,66) – 8ª rodada do Mineiro, no Kleber Andrade
  • Cruzeiro 0 x 2 América (R$ 408.765,73) – ida da semifinal do Mineiro, na Arena do Jacaré
  • Cruzeiro 1 x 0 Grêmio (R$ 516.652,13) – 2ª rodada do Brasileirão, no Independência
  • Cruzeiro 2 x 0 Náutico (R$ 291.942,27) – volta da 3ª fase da Copa do Brasil, no Independência
  • Cruzeiro 2 x 1 Santos (R$ 449.279,13) – 4ª rodada do Brasileirão, no Independência
  • Cruzeiro 0 x 2 Fluminense (R$ 1.577.927,44) – 5ª rodada do Brasileirão, no Mineirão
  • Cruzeiro 0 x 1 Cuiabá (R$ 84.408,11) – 7ª rodada do Brasileirão, na Arena do Jacaré
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