CRUZEIRO

Jovem meia ex-Cruzeiro é melhor que Endrick, diz empresário

Estevão, garoto de apenas 16 anos, passou parte da formação na Toca da Raposa, mas se transferiu para o Palmeiras e é considerado uma das grandes promessas do futebol brasileiro
Foto do autor
Compartilhe

Ex-Cruzeiro, o jovem meia Estevão, de 16 anos, é melhor tecnicamente que o centroavante Endrick, grande promessa do Palmeiras. Ao menos é o que avalia o empresário André Cury, que agencia a carreira do garoto com passagem pela base celeste.

“Joga. Tecnicamente, sim. O Endrick já é uma realidade, precisa ver se ele vai chegar. O Estevão é diferenciado. O Endrick é um goleador, e o Estêvão é um 10. Articulador, parte técnica diferenciada”, disse Cury, em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN.

“A gente o conheceu há cinco anos, quando ele tinha 11 anos. Víamos muito futuro nele. O pai dele é um ex-goleiro, que também entende muito de futebol e acompanha. E sempre a ponderação dele é pertinente para o momento. E vamos construindo esse projeto juntos”, continuou o empresário.

Estevão é um meia habilidoso e goleador, que deixou a Toca da Raposa e rumou ao Palmeiras em 2021. Nos tempos de Cruzeiro, era conhecido como ‘Messinho’ – em referência ao craque do PSG e da Seleção Argentina.

Já Endrick, também de 16 anos, integra o elenco principal do Palmeiras. O camisa 9 se transferirá ao Real Madrid quando chegar à maioridade e é considerado uma das grandes promessas do futebol brasileiro.

Estevão quase foi para o Atlético-MG

Estevão deixou o Cruzeiro em 2021 em meio a um imbróglio com o clube nas negociações para assinar um contrato. Em meio ao impasse, o garoto quase acertou com o Atlético-MG, arquirrival celeste, mas se acertou mesmo com o Palmeiras.

“Tivemos que trazer ele do Cruzeiro para o Palmeiras, porque o Palmeiras tem a melhor base do país, talvez da América (sic). Escolhemos o projeto do Palmeiras para agregar nele a competitividade que às vezes falta em outros centros. Tinha uma oferta três ou quatro vezes maior do Atlético-MG, mas optamos pelo projeto esportivo”, relembrou Cury.

“Nos reunimos com o Cruzeiro mais de quatro vezes para tentar montar o projeto com eles a nível esportivo e econômico, mas nunca nos mandaram a minuta de contrato, nunca nos apresentaram o contrato. O Estêvão veio porque estava livre”, recordou.

Compartilhe