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Cruzeiro: entenda por que não houve reunião do comitê de torcedores

Cruzeiro adiou a primeira reunião do comitê de torcedores que estava agendada para 8 de junho, no mesmo dia do feriado de Corpus Christi
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O Cruzeiro adiou a primeira reunião do comitê de torcedores marcada para 8 de junho e causou estranheza a alguns cruzeirenses. Segundo apuração do No Ataque, o feriado de Corpus Christi, na última quinta-feira, impediu que o encontro fosse realizado na data prevista.

Ainda de acordo com uma fonte ouvida pela reportagem, a diretoria celeste planeja divulgar o novo cronograma nos próximos dias. O tema do primeiro debate será a reformulação das mascotes Raposão e Raposinho.

O Cruzeiro havia apresentado detalhes de como será organizado o fórum em 23 de maio. O comitê foi criado logo após a polêmica envolvendo os animadores de torcida, em março deste ano. A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) repaginou o design das fantasias, porém não agradou parte da torcida.

Comitê de torcedores

O conselho de torcedores foi inspirado em ações semelhantes realizadas por grandes clubes europeus. A comissão será composta por sócios 5 estrelas, ídolos do clube e membros da diretoria.

Os torcedores participantes serão renovados a cada temporada. Inicialmente, eles participarão de três reuniões anuais sobre pautas previamente estabelecidas.

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Polêmica do Raposão

O Raposão teve a nova identidade visual apresentada pelo Cruzeiro no mesmo dia em que completava 20 anos de existência. Em vídeo divulgado nas redes sociais, as versões antigas saudaram a chegada do repaginado animador da torcida, acompanhado do também renovado Raposinho.

A apresentação, no entanto, não agradou. Integrantes das organizadas do Cruzeiro foram à Toca da Raposa II protestar e pedir a volta das mascotes antigas. Depois disso, o clube mineiro suspendeu a modernização das personagens.

Para Ronaldo Fenômeno, gestor da SAF, parte do protesto foi desproporcional. “Fomos pegos de surpresa como uma coisa que feriu o orgulho do cruzeirense. Ninguém nunca pensou que pudesse ferir o orgulho do torcedor”, disse em entrevista ao programa Boleiragem, do SporTV.

“De todo jeito, a gente percebeu isso, e cancelamos a mudança. Uma reação desproporcional e violenta por parte da torcida em relação a um produto a uma unidade de negócio do clube”, completou o empresário.

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