Nas últimas semanas, o jogador Wallace, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) se reuniram e chegaram a um acordo que reduz a punição do oposto do Cruzeiro e altera a suspensão à CBV. O acordo foi confirmado pelo COB no fim desta noite de segunda-feira (15/5).
As negociações fazem com que Wallace cumpra mais 90 dias de punição, em vez de cinco anos. Além disso, ele ficará fora da Seleção Brasileira por um ano. Esta suspensão é meramente educativa para o oposto, já que este período sem poder jogar vôlei fará parte das férias do campeão olímpico, que já havia afirmado anteriormente que não jogaria pelo Brasil.
Já a alteração que envolve a Confederação Brasileira de Vôlei gera um curso para os próprios atletas. Em vez de ficar punida por seis meses, a CBV pagará uma multa. Esse valor pago será revertido para a criação de um curso, cujo tema é o uso responsável e ético das redes sociais por parte dos esportistas.
Entenda o ‘caso Wallace’
O oposto Wallace abriu uma caixa de perguntas no Instagram em janeiro deste ano e viu um fã perguntar se ele daria um tiro no rosto do presidente Lula (PT). Ele criou uma enquete para que os próprios seguidores respondessem.
O Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (CECOB) entendeu que ele feriu o código de ética da entidade ao fazer uma incitação à violência. O atleta foi suspenso, inicialmente, por 90 dias a partir de fevereiro.
O oposto conseguiu uma liminar concedida pelo STJDV (Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Vôlei) para atuar na final da Superliga. Wallace participou de poucos lances da decisão de 30 de abril, mas marcou o ponto que garantiu a vitória do Cruzeiro sobre o Minas.
Diante disto, o CECOB determinou o aumento da suspensão, que saiu dos 90 dias para cinco anos. Além disso, o Comitê de Ética puniu a Confederação Brasileira de Vôlei com uma suspensão de seis meses do Comitê Olímpico Brasileiro e a proibição de todos os repasses financeiros à organizadora da modalidade no país.
Com o intuito de finalizar este caso, as entidades realizaram o acordo nesta segunda-feira (15/5), e o imbróglio se encerra com mais uma punição de 90 dias para Wallace, além de uma multa para a CBV, em vez de uma suspensão.
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