VÔLEI

Defesa de Wallace entra com recurso para tentar reverter punição de 5 anos no COB 

Jogador do Cruzeiro recebeu nova punição após disputar a final da Superliga Masculina de Vôlei, contra o Minas, com base em liminar emitida pelo STJD de vôlei
Foto do autor
Compartilhe

Pediu desafio! A defesa do oposto Wallace, do Cruzeiro, entrou com recurso no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) para tentar reverter a pena de cinco anos imposta pelo Conselho de Ética do COB (CECOB) ao atleta. O jogador foi punido por descumprir medida de afastamento, de acordo com o CECOB, ao entrar em quadra na final da Superliga Masculina de Vôlei, em 1º de maio, contra o Minas.

Segundo o Conselho de Ética, Wallace descumpriu a primeira punição imposta pelo CECBOB. O jogador foi afastado por 90 dias após postar enquete sobre tiros no Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva (PT), mas foi relacionado para a final sob o efeito de liminar do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei, dias antes do fim da pena. 

Em entrevista ao Ge.com, o advogado do oposto, Leonardo Andreotti, considerou a nova punição ‘descabida’. Assim, ele acredita que ela pode ser revertida:

“Protocolamos o recurso no CBMA contra a decisão do Conselho de Ética do COB e estamos convictos de que o atleta terá um julgamento isento em grau recursal. Sendo certo que, do ponto de vista legal, não há outro caminho senão a reforma da decisão do conselho, que para além de desconsiderar regras de competência estabelecidas no próprio Código de Conduta Ética tomou decisão que claramente viola os princípios da legalidade, da razoabilidade e da proporcionalidade, que precisam ser urgentemente restabelecidos”, afirmou o advogado.

Punição do COB

Wallace, de 35 anos, recebeu punição de mais cinco anos. Além disso, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) foi suspensa por seis meses pelo CECOB por ter permitido a entrada do jogador em quadra na final da Superliga. 

O CBMA, órgão que atuou na liberação, foi descredibilizado. 

O Banco do Brasil, principal patrocinador da Seleção Brasileira e do vôlei brasileiro, foi recomendado a cortar, durante os seis meses de suspensão, a verba disponibilizada à Confederação Brasileira de Vôlei. 

Acesse também o Portal Uai e o Estado de Minas

Compartilhe