O lateral-direito Nino Paraíba fez acordo com o Ministério Público de Goiás após ter sido citado na Operação Penalidade Máxima, que investiga o envolvimento de jogadores em esquemas de apostas esportivas. A partir de agora, o jogador será testemunha no caso, além de pagar R$ 160 mil por participação no crime desportivo. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
Nino Paraíba teve o contrato rescindido com o América-MG neste mês de maio em razão do suposto envolvimento na manipulação do resultado de jogos, à época em que ainda defendia o Ceará. O jogador prestou depoimento ao MP de Goiás e admitiu o envolvimento no esquema. O meia Bryan Garcia e do lateral-esquerdo Diego Porfírio também entraram em acordo na Justiça.
O lateral-direito confessou ter recebido pagamento em dinheiro para ser advertido com cartões amarelos em três jogos do Campeonato Brasileiro de 2022: Flamengo e Ceará, pela 25ª rodada do Brasileirão, Ceará x São Paulo, na rodada seguinte e em Ceará x Cuiabá, na 32ª rodada.
Além de determinar que os jogadores se tornem testemunhas, o acordo estabeleceu o pagamento da quantia recebida pelos jogadores no esquema. Neste caso, Nino Paraíba deve pagar R$ 160 mil. O dinheiro será destinado ao Conselho Comunitário de Segurança e Defesa Social do Município de Goiânia.