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Diretor do Atlético faz pedido sobre Victor: ‘Não avaliem apenas como ex-atleta’

Acertado com CBF, Rodrigo Caetano comentou a possibilidade de Victor assumir o cargo de diretor de futebol do Atlético
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Acertado com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, tem vivido os últimos momentos em Belo Horizonte. Nessa quarta-feira (14/2), após o empate do Galo com o Tombense, por 1 a 1, na Arena MRV, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro, o dirigente comentou a possibilidade de Victor, atual gerente de futebol, herdar o cargo.

“Essa é uma decisão (a ser tomada) lá na frente, se tiver mesmo uma saída minha. Quem vai definir esse cargo não serei eu, será a diretoria e os donos. Eu só peço que, ao avaliarem o Victor, não avaliem apenas como um ex-atleta, ele é um cara que se preparou. Eu só o convidei para ser gerente de futebol do Galo porque via nele esse perfil”, disse.

Caetano ainda ressaltou o trabalho que Victor tem feito na diretoria do Atlético. O diretor definiu o ex-goleiro como seu “braço direito” dentro do clube.

“Ele exerce uma função fundamental, é sem dúvidas o meu braço direito, um cara que faz essa interface com o vestiário. O futuro do ‘Vitão’ ele quem vai decidir, mas hoje nós estamos muito satisfeitos com o desempenho dele como gerente de futebol do Galo. Posso dizer que ele se preparou muito para cargos de gestão”, completou.

Victor já admitiu possibilidade

Na última semana, após a vitória do Atlético contra o Athletic, por 2 a 0, pela quarta rodada do Estadual, o próprio Victor falou sobre a chance de assumir o cargo que ficará vago quando Caetano deixar o clube.

“Fico feliz com a possibilidade, muito motivado de ter o nome citado em um momento deste de transição. É uma responsabilidade imensa substituir o Rodrigo Caetano, que é uma referência dentro da função”, disse.

Questionado sobre a pouca experiência na gestão do futebol, Victor respondeu: “Muito se pergunta, se questiona de estar preparado. Se tem uma coisa que sempre investi é na minha formação. Três anos trabalhando com o Rodrigo. Não me sinto despreparado, muito pelo contrário. Esses três anos, aliado à preparação acadêmica, não me deixa preocupado caso meu nome seja escolhido para substituir o Rodrigo Caetano”.

“Todo grande profissional, em qualquer área, um dia, precisou receber uma oportunidade. Então, em questão de experiência, vamos buscar no dia a dia. Todo desafio motiva bastante a gente”, acrescentou.

Conversa com a diretoria do Galo

Victor afirmou que o assunto da sucessão de Rodrigo Caetano já foi tratado com a diretoria do clube: “A gente conversa. Hoje estou mais na função de gerência, nessa ponte entre jogadores, treinador e diretoria. Óbvio que conversamos internamente. Hoje ainda sou gerente de futebol e busco exercer minha função”.

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