ESGRIMA

Troca de socos entre árbitro e atleta no Brasileiro de Esgrima vira caso de polícia

Confusão ocorreu após a vitória de Miguel Giffoni no Campeonato Brasileiro de Esgrima; atleta fez boletim de ocorrência
Foto do autor
Compartilhe

Uma cena atípica marcou o Campeonato Brasileiro de Esgrima, nesse sábado (15/6). O árbitro Italo Vasconcelos e o atleta Miguel Giffoni trocaram socos, após uma confusão. O juiz foi o primeiro a levar a briga para o confronto físico.

A confusão começou após Miguel Giffoni ter comemorado a vitória jogando o capacete no chão. Italo Vasconcelos, então, o puniu com a desclassificação. O atleta ficou inconformado e chutou o capacete, recebendo nova punição e sendo eliminado do torneio.

Giffoni o insultou e o árbitro partiu para cima do atleta, o acertando com socos. No vídeo, divulgado pelo colunista do UOL Demétrio Vecchioli, é possível ver o momento da briga. Eles foram separados por pessoas que estavam no local. Veja o vídeo:

Giffoni se pronunciou

Em suas redes sociais, Miguei Giffoni comentou o ocorrido. “É engraçado como um ‘árbitro’ considera jogar a máscara no chão como cartão vermelho! E o mais engraçado é ver os falsos e fracos treinadores de São Paulo falando falácias, que ‘taquei’ a máscara no chão com toda a força!”

“Enfim, oito meses se passaram e o amadorismo continua. 14 a 14, faço o útlimo toque e sou penalizado com o cartão vermelho por comemorar e vencer. A maior vergonha que presenciei em 13 anos de esgrima. Mas foi um dos maiores prazeres não abaixar a cabeça para um bo$%# que apenas é do exército e acha que pode debochar e desrespeitar os outros. Eu pago o eu salário. O seu vice-presidente é uma vergonha nacional. Me sinto enojado de jogar para a Federação em que um verme desse participa.”

Ele compartilhou imagens de como ficou seu pescoço após a briga e declarou ter feito um boletim de ocorrência contra o átrbitro.

A Confederação Brasleira de Esgrima afastou o árbitro pelo resto da competição e Giffoni segue eliminado. O ocorrido está em processo de análise para que a CBE tome as medidas cabíveis.

Compartilhe