
Fernando Diniz afirmou neste sábado (25/1) que seu trabalho no Cruzeiro é “muito ruim”. O técnico chegou ao 20º jogo pela Raposa no empate por 1 a 1 com o Betim, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro.
Na entrevista coletiva, Diniz refletiu sobre a passagem pelo Cruzeiro e falou da pressão que sofre no cargo. Ele foi vaiado e xingado antes, durante e depois do tropeço diante do Betim, no Mineirão, em Belo Horizonte.
O Cruzeiro já jogou cinco vezes nesta temporada: enfrentou São Paulo (1 a 1) e Atlético (0 a 0), em amistosos, e disputou as três rodadas do Mineiro, contra Tombense (1 a 0), Athletic (0 a 1) e Betim (1 a 1).
“A cobrança tem que existir, porque os resultados são muito ruins. O clássico com o Atlético, no sábado passado, pela pré-temporada, parece muito distante. Parece que se passaram dois ou três meses nesta semana”.
“E não é só jogar bem, a gente precisa de vitórias. Precisamos ganhar jogos e campeonatos, é a única saída que a gente tem. O torcedor tem direito de estar impaciente e vaiar. Tudo tem limite. A gente tem que procurar vencer.
Quando um repórter foi lhe perguntar sobre avaliação do trabalho, Diniz disse: “Muito ruim, né, muito ruim”.
Retrospecto de Fernando Diniz no Cruzeiro
Contratado em setembro de 2024 para o lugar de Fernando Seabra, Diniz soma quatro vitórias, nove empates e sete derrotas no Cruzeiro.
A bronca dos cruzeirenses com Fernando Diniz se dá principalmente pela reta final de 2024, em que o time foi derrotado pelo Racing na decisão da Copa Sul-Americana (3 a 1) e caiu significativamente de rendimento no Campeonato Brasileiro.
Após passar grande parte da competição no G8, o Cruzeiro contabilizou duas vitórias, quatro empates e cinco derrotas sob o comando de Diniz na Série A. Com isso, finalizou em nono (52 pontos) e ficou fora da Libertadores de 2025.