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Justiça acolhe queixa-crime de Neymar contra Luana Piovani; relembre cronologia do caso

O tribunal acolheu a denúncia após um parecer do Ministério Público, na noite da última quinta-feira, 20

A Justiça de São Paulo aceitou a queixa-crime aberta por Neymar contra a atriz Luana Piovani em 2024 por crimes de injúria e difamação. O tribunal acolheu a denúncia após um parecer do Ministério Público, na noite da última quinta-feira, 20. As assessorias da artista e do jogador não se manifestaram sobre o tema.

O Tribunal se baseou em adjetivos como “mau caráter, estrupício, mau pai, péssimo cidadão, péssimo pai, péssimo exemplo, escroto, ignóbil” para acatar a denúncia por injúria. Já no âmbito de difamação, analisou-se falas em que a artista afirmava que o jogador havia “traído uma mulher grávida três meses durante a gestação” e que “ele estaria fazendo mal para o filho”.

Com a denúncia aceita, Luana poderá, portanto, enfrentar consequências legais por suas declarações. As informações iniciais são do colunista Diego Garcia, do UOL Esporte. Piovani não se manifestou diretamente sobre o tema, mas compartilhou a publicação de uma seguidora após o acolhimento da queixa.

“Chato isso, né, Luana? O mundo quer te calar mesmo! Por que será que sua liberdade de expressão incomoda tanto eles? Estamos com você”, dizia o post.

Luana Piovani x Neymar

O estopim da já conturbada relação ocorreu nas semanas posteriores à aprovação da PEC 3/2022 na Câmara, seguindo então para o Senado. Piovani se uniu a ambientalistas em uma campanha contra a proposta conhecida como “PEC da Privatização das Praias” – que retira da União a propriedade exclusiva sobre os chamados terrenos de marinha.

As primeiras rusgas ocorreram assim que o camisa 10 do Santos anunciou parceria com uma construtora para um condomínio beira-mar. O jogador e seu pai se reuniram com empresários da DUE – incorporadora responsável pelo resort de luxo do craque -, em Pernambuco, no dia 4 de julho de 2024.

“Caribe brasileiro em breve”, dizia a legenda do encontro. Esse empreendimento entrou nas críticas de ambientalistas contra a Proposta de Emenda à Constituição, pois em caso de aprovação imediata, o resort poderia ser beneficiado.

O que diz a PEC?

A Proposta de Emenda à Constituição visava retirar da União a propriedade exclusiva sobre os chamados terrenos de marinha. Ou seja, áreas na costa marítima brasileira, incluindo as praias e o contorno de ilhas. Há a possibilidade de construir casas e empreendimentos nessas regiões, mas, nesse caso, os proprietários estão sujeitos ao regime de aforamento.

O ponto central do debate: com a regra atual a União segue sendo a dona, mas isso mudaria em caso de aprovação da PEC.

Projeto Resort de luxo

O projeto denominado ‘Caribe Brasileiro’ visa ocupar um trecho de 100 km entre os litorais Sul de Pernambuco e Norte de Alagoas. Nesse sentido, trata-se de um condomínio de alto padrão divididos em 28 edifícios habitacionais à beira-mar.

Com previsão de ser concluído até 2037, o resort vai oferecer acessos exclusivos às praias de Porto de Galinhas e Carneiros, além de Japarating e Maragogi em Alagoas. O esboço do projeto conta com imóveis que variam de estúdios de 25 m² a propriedades de seis quartos com 218 m², com valores entre R$ 300 mil e R$ 6 milhões.

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