Athletico

Clubes e entidades prestam homenagens ao ex-goleiro Flávio Pantera

O ex-jogador morreu no último domingo (13), aos 54 anos, em decorrência de um câncer de próstata

Compartilhe
google-news-logo

Clubes e entidades do futebol brasileiro emitiram notas de pesar e reconhecimento após a morte de Flávio Pantera, no último domingo (13), em Maceió. Ídolo de CSA, Athletico e Paraná Clube, o ex-goleiro faleceu aos 54 anos, em decorrência de um câncer de próstata. Além de receber homenagens dos times em que marcou história, o ex-atleta também foi lembrado por Vasco, CRB e América-MG.

Formador e último clube da carreira profissional do ex-goleiro, o CAS enalteceu a trajetória construída com “garra, talento e amor’. A nota enalteceu o legado deixado pelo ídolo na história e o definiu como alguém que “marcou gerações”.

“Ídolo da torcida azulina, Flávio vestiu a camisa do CSA com garra, talento e amor, sendo protagonista de momentos inesquecíveis que marcaram gerações. Sua dedicação, carisma e espírito de liderança dentro e fora de campo deixaram um legado eterno”, dizia um trecho.

O Athletico, por sua vez, definiu o ex-jogador como símbolo da história do Furacão. O clube paranaense publicou: “Flávio deixa um legado com a camisa rubro-negra que jamais serão apagados”. Com 303 partidas pelo clube, o ex-goleiro não só se despediu como o nono atleta com mais partidas pela equipe, como fez parte do plantel campeão brasileiro em 2001.

Homenagens a Flávio Pantera

O Paraná Clube também expressou tristeza com a morte do ex-jogador. “Sua dedicação em campo e o respeito conquistado entre companheiros e torcedores mantém o legado de Flávio vivo em nossas memórias e corações”, afirmou o Tricolor, onde Pantera sagrou-se campeão estadual em 2006 e disputou a Libertadores de 2007.

O Vasco lamentou o falecimento e relembrou a passagem do arqueiro por São Januário. América-MG e CRB também manifestaram condolências. A Federação Alagoana de Futebol (FAF) publicou nota ainda na noite de domingo, e a Federação Paranaense de Futebol destacou os títulos conquistados por Flávio com clubes do estado, definindo-o como atleta “conhecido nacionalmente” que “marcou época com grandes atuações”.

Enfrentamento da doença

Flávio lutava contra um câncer de próstata desde 2024. No início do tratamento, chegou a apresentar melhora, inclusive retomando peso e se envolvendo novamente com o futebol, como preparador de goleiros das categorias de base do CSA. No entanto, o avanço da doença interrompeu sua recuperação nos meses seguintes.

Durante esse período, ex-jogadores, amigos e clubes se mobilizaram em uma vaquinha virtual para auxiliar nos custos médicos. O pentacampeão Kleberson liderou a iniciativa, promovendo rifas e doações. Athletico e Paraná cederam camisas autografadas, enquanto nomes como Cocito, Perdigão e Luisinho Netto ajudaram na divulgação da ação.

Passagem marcante por clubes brasileiros

Revelado pelo CSA no início da década de 1990, Flávio construiu trajetória relevante no futebol nacional. Em 1995, transferiu-se para o Athletico, onde conquistou a Série B no mesmo ano e a elite do Campeonato Brasileiro em 2001, além de quatro títulos estaduais. Posteriormente, defendeu o Vasco, América-MG e Paraná Clube, com destaque na campanha do Tricolor na Libertadores de 2007.

Em 2012, voltou ao CSA e encerrou a carreira profissional em 2013. Em campo, destacou-se pelo carisma, força física e protagonismo em decisões.

| | Clubes brasileiros prestam homenagens à morte de Flávio Pantera, aos 54 anos

Compartilhe
google-news-logo