O diretor da OBS (Olympic Broadcasting Services), subsidiária do Comitê Olímpico Internacional responsável pela transmissão televisiva dos Jogos Olímpicos, comemorou, nesta quinta-feira (1/8), a audiência da competição em todo o mundo, em entrevista à AFP.
“Na França, as audiências estão em níveis recordes (…) Nos Estados Unidos, esses Jogos estão entre os mais bem-sucedidos dos últimos tempos. Na China, no Japão, no resto da Europa, é extraordinário”, disse Yiannis Exarchos, diretor da OBS, que, no entanto, não forneceu números exatos.
Questionado sobre a cerimônia de abertura e suas dificuldades de realização, Exarchos rejeitou as críticas.
No domingo, o diretor artístico da cerimônia, Thomas Jolly, disse que o diretor britânico Simon Staffurth havia “negligenciado muitos momentos”.
A cerimônia, que se estendeu por seis quilômetros ao longo do Sena, foi, de acordo com o diretor da OBS, a cobertura ao vivo “mais importante e mais complexa” que a produtora já produziu, com mais de 110 câmeras instaladas e cinco barcos construídos para a ocasião e equipados com câmeras robóticas.
No entanto, ele lamentou ter que renunciar aos oito drones e três helicópteros planejados devido à chuva.
“É uma das cerimônias de abertura mais bem-sucedidas da televisão em todo o mundo (…) Pode haver opiniões sobre diferentes partes ou aspectos criativos da cerimônia, mas a verdade é que, como um todo, ela foi muito bem aceita e assistida em todo o mundo, graças à cobertura que fornecemos”, insistiu Yiannis Exarchos.
Criada em 2001, a empresa OBS é responsável por fornecer as imagens para os canais de televisão de todo o mundo que compraram os direitos de transmissão. A cerimônia de abertura no Sena foi a primeira a ser realizada fora de um estádio.