JOGOS OLÍMPICOS

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminam final em último e ficam sem medalha

Dupla formada por baianos acabou a prova do C2 500m da canoagem de velocidade na oitava posição nos Jogos de Paris 2024
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Isaquias Queiroz e Jacky Godmann não conseguiram repetir o desempenho da semifinal e terminaram a finalíssima da canoagem de velocidade C2 500m na oitava e última posição nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A prova foi disputada nesta quinta-feira (8/8), numa ensolarada tarde no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne.

A dupla brasileira avançou à decisão com o tempo de 1m39s95, o terceiro melhor entre todos os competidores. Na final, porém, marcaram 1m42s48. Se tivessem repetido a performance anterior, teriam ficado com a prata.

O ouro foi dos chineses Hao Liu e Bowen Ji (1m39s48), a prata dos italianos Gabriele Casadei e Carlo Tacchini (1m41s08) e o bronze dos espanhóis Joan Antoni Moreno e Diego Domínguez (1m41s18).

Muito decepcionados, Isaquias e Jacky descontaram a fúria batendo o remo na água, enquanto o trio de medalhistas festejava.

Aos 30 anos, Isaquias buscava a quinta medalha olímpica da carreira. Ele já conquistou três na Rio 2016 (duas pratas e um bronze) e uma em Tóquio 2020 (ouro).

O objetivo ao fim dos Jogos era igualar Rebeca Andrade como os maiores medalhistas olímpicos brasileiros na história.

Com o resultado ruim na C2 500m, Isaquias não poderá mais alcançar a ginasta – ao menos não em Paris 2024. Rebeca Andrade acumula seis medalhas olímpicas, e o canoísta só poderá conquistar uma este ano.

Nesta sexta-feira, Isaquias volta à canoa para disputar a semifinal – e, se avançar, a final – do C1 1000m, prova da qual é atual campeão olímpico.

Para Jacky, por outro lado, a medalha no C2 500m poderia ser a primeira dele em Olimpíadas. O baiano de 25 anos já havia participado dos Jogos no Japão, mas terminou em 22º a disputa do C1 1000m e por pouco não levou o bronze na C2 1000m ao ficar na quarta posição.

Medalhas olímpicas de Isaquias Queiroz

  • Prata no C2 1000 na Rio 2016
  • Prata no C1 1000 na Rio 2016
  • Bronze no C1 200 na Rio 2016
  • Ouro no C1 1000 em Tóquio 2020

Maiores medalhistas olímpicos do Brasil

  1. Rebeca Andrade (ginástica artística): 6 medalhas (dois ouros, três pratas e um bronze)
  2. Robert Scheidt (vela): 5 medalhas (dois ouros, duas pratas e um bronze)
  3. Torben Grael (vela): 5 medalhas (um ouro, três pratas e um bronze)
  4. Isaquias Queiroz (canoagem): 4 medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze)
  5. Serginho (vôlei): 4 medalhas (dois ouros e duas pratas)
  6. Gustavo Borges (natação): 4 medalhas (duas pratas e dois bronzes)
  7. Marcelo Ferreira (vela): 3 medalhas (dois ouros e um bronze)
  8. Bruninho, Giba, Dante e Rodrigão (vôlei): 3 medalhas (um ouro e duas pratas)
  9. Ricardo e Emanuel (vôlei de praia): 3 medalhas (um ouro, uma prata e um bronze)
  10. Cesar Cielo (natação), Fofão (vôlei) e Rodrigo Pessoa (hipismo): 3 medalhas (um ouro e dois bronzes)
  11. Mayra Aguiar (judô): três medalhas (três bronzes)
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