Honduras, país na América Central com 10,5 milhões de habitantes, terminou os Jogos Pan-Americanos de Santiago’2023, no Chile, com apenas uma medalha. Kevin Mejía Castillo ganhou o bronze na luta livre (wrestling) na categoria até 97 kg.
A competição foi realizada no sábado, 4 de novembro, penúltimo dia do evento multiesportivo. Kevin estreou contra o cubano Gabriel Rosillo e perdeu por 9 a 7. Na repescagem, bateu Carlos Adames Palmer, da República Dominicana, por 8 a 0.
Na disputa do terceiro lugar, Castillo superou o americano Josef Patrick Rau por 7 a 2, sendo, portanto, o único hondurenho a subir ao pódio em Santiago.
Apesar de ser relativamente populosa, a nação de 112 mil quilômetros quadrados situada entre a Nicarágua, El Salvador e a Guatemala não tem tradição nos Jogos Pan-Americanos. De 1951 a 2023, Honduras ganhou apenas três pratas (duas no futebol, em 1999 e 2019) e seis bronzes.
Nos Jogos Olímpicos (1896 a 2020), o país é um dos 68 que jamais ficaram entre os três melhores colocados em qualquer modalidade.
Honduras abaixo de pequenos países
No Pan de Santiago, Honduras foi representado por 47 atletas (35 homens e 12 mulheres), que disputaram provas de atletismo, ciclismo de estrada, futebol, mountain bike, remo, tiro esportivo, natação, tênis, taekwondo, levantamento de peso e luta livre.
Territórios de menor população ficaram à frente dos hondurenhos no quadro de medalhas do Pan, casos de Aruba (106 mil), Antígua e Barbuda (94 mil) e Barbados (281 mil).
Já Cuba, com 11,6 milhões de moradores – similar a Honduras – e uma das 20 maiores potências olímpicas, contabilizou 30 ouros, 22 pratas e 17 bronzes no Chile. A república socialista finalizou os Jogos em quinto lugar, abaixo de Estados Unidos, Brasil, México e Canadá.