FUTEBOL NACIONAL

Jogador envolvido em escândalo de apostas defenderá clube europeu

Decisão de clube da Série A ocorreu um dia após sete atletas e sete apostadores se tornarem réus da Operação Penalidade Máxima
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O Coritiba anunciou nesta sexta-feira (28/7) o empréstimo de Alef Manga ao Pafos FC, do Chipre. A cessão ao time europeu até 30 de junho de 2024 ocorreu logo um dia após o destaque do time se tornar réu da Operação Penalidade Máxima. 

Anteriormente, quando houveram as primeiras denúncias sobre o envolvimento do atacante no escândalo de apostas, Alef Manga foi afastado por alguns dias. Agora, após mais um capítulo da investigação, o jogador foi emprestado ao clube do Chipre.

O atleta de 28 anos marcou quatro gols no Brasileiro – 25% dos tentos do time no torneio – e ajudou a tirar o Coritiba da lanterna do torneio, já que foi decisivo nas suas duas últimas partidas pelo clube. 

Nas vitórias sobre Goiás e América, em 3 e 8 de julho, as primeiras do Coxa na Série A de 2023, Alef Manga marcou dois gols e deu uma assistência, sendo o destaque do Coritiba em ambas as partidas.

Agora sem o camisa 11, o time paranaense enfrenta o líder Botafogo no domingo (30/7), às 16h, no Nilton Santos, pelo Brasileiro. O time está na 18ª colocação do torneio nacional.

Outro capítulo da Operação Penalidade Máxima

A Operação Penalidade Máxima, responsável por investigar suspeitas de manipulações de jogos no futebol brasileiro, ganhou novo capítulo na quinta-feira (27/7). Sete atletas, incluindo Alef Manga, e sete apostadores viraram réus no processo, conforme decisão juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais. A informação é do ge.globo.

Além de Manga, os jogadores envolvidos nesta nova etapa da operação são Dadá Belmonte (América), Igor Cariús (Sport), Jesús Trindade (ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico), Sidcley (ex-Cuiabá) e Thonny Anderson (ex-Coritiba).

Os outros réus são apostadores que já estavam sobre investigação do MP de Goiás. Além de Bruno Lopez, que é apontado como chefe da organização, foram citados Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambó Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antunes.

Todos os investigados responderão aos artigos 198 e 199 da nova Lei Geral do Esporte, com as penas variando de multas a até 12 anos de reclusão. A justiça estabeleceu 10 dias para que os réus respondam ao processo com provas e testemunhas (Por Gazeta Press).

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