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Skate do Brasil vive conflito institucional às vésperas da Olimpíada de Paris

Skatistas vivem momento de incerteza sobre controle da modalidade no Brasil; entenda a situação
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Faltando pouco mais de seis meses para o início dos Jogos Olímpicos de Paris, o skate brasileiro passa por um momento conturbado. Nesta terça-feira (12/12), a Confederação Brasileira de Skate (CBSK), juntamente com diversos skatistas, demonstrou insatisfação com possíveis decisões da World Skate – entidade que gere a relação da modalidade com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

Rumores apontam que a organização do skate no Brasil deixaria de ser responsabilidade da CBSK e passaria para as mãos da Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP), que cuida da maioria dos esportes sobre rodas. A mudança ocorreria com anuência da World Skate, que não quer duas confederações para a mesma modalidade no país.

Essa possibilidade surgiu na época da Olimpíada de Tóquio’2020 e, desde então, segue gerando polêmica nos bastidores do esporte. Neste ano, o presidente da CBSK, Eduardo Musa, foi suspenso pela World Skate por criticas às decisões da organização – que foi revertida pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). Quando estava suspenso, Musa perdeu o acesso ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Posicionamento dos skatistas

Em vídeo publicado nas redes sociais das CBSK, o vice-presidente Eduardo Dias e o presidente Eduardo Musa, se manifestaram sobre a possibilidade de perder o comando do skate no Brasil.

“De novo sofrendo ataque de uma Confederação que não tem nada a ver com skate, querendo dominar, querendo tomar posse do skate. O skate é dos skatistas”, declarou Dias.

“Hoje acontece um ataque à independência do skate, onde simplesmente querem colocar uma federação que não fez sequer um evento de skate e tirar a Confederação Brasileira de Skate, que há 24 anos vem defendendo a bandeira, vem fomentando o esporte e trazendo a cultura muito forte do skateboarding brasileiro, com excelentes resultados”, completou Musa.

Além dos gestores da confederação, skatistas brasileiros também se manifestaram sobre a possível mudança. Entre os que demonstraram apoio, estão Pedro Barros e Rayssa Leal, medalhistas em Tóquio.

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