Uma das esperanças de medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, a skatista Rayssa Leal, de 16 anos, desabafou nas redes sociais, nesta quarta-feira (24/7), por conta de um problema de transporte que enfrentou para conseguir chegar à Vila Olímpica.
Segundo a atleta, a equipe retornaria de ônibus para o local. Porém, o veículo não apareceu, mesmo após horas de espera.
“São 19h17, está todo mundo esperando o tal do ônibus chegar e não chega. Ninguém está entendendo nada”, disse a atleta.
Rayssa e outras skatistas precisaram pegar um táxi para retornar à Vila.
“Só queria chegar à Vila, tomar um banho e descansar. Estou muito cansada, foram duas horas de treino. Um sol, gente, vocês não estão entendendo. Uma hora aqui está frio, em outra está sol. Muito louco o clima”, afirmou.
A skatista Pâmela Rosa também comentou o caso nas redes sociais. Ela destacou o cansaço de todos os atletas.
O que disse o COB
Em suas redes sociais, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) se manifestou sobre o problema enfrentado pelas atletas.
“O COB esclarece que o sistema de transporte responsável por levar os atletas às competições e aos treinamentos nos Jogos Olímpicos Paris 2024 é provido pelo Comitê Organizador Paris 2024. Apesar de atrasos relatados por atletas brasileiros em deslocamentos no período pré-Jogos, o COB confia na capacidade dos organizadores para aprimorar os serviços”
Comitê Olímpico Brasileiro
Apesar dos problemas com transporte, Rayssa garantiu que está muito feliz e animada para o começo da competição. Ela assegurou que sua mãe, Lilian Mendes, poderá assistir à semifinal e final.
“Minha mãe vai conseguir ir assistir. Muito top. Tanto a semifinal quanto a final. Está todo mundo feliz e animado. Só algumas situações que deixam a gente um pouco estressado, mas continua aquela felicidade”, falou.
Acompanhante na Vila Olímpica
Nas últimas semanas, houve um grande debate nas redes sociais por conta de a mãe de Rayssa não poder acompanhá-la na Vila. A informação foi divulgada pelo jornalista Demetrio Vecchioli.
Alguns dias depois, o COB anunciou que a skatista será acompanhada por uma funcionária da organização durante a permanência na Vila Olímpica, em Paris. O pedido partiu da própria atleta.
Por ter 16 anos, Rayssa não tem permissão do Comitê Olímpico Internacional (COI) para ganhar uma credencial de acompanhante, como ocorreu na Olimpíada de Tóquio 2020 – quando, aos 14, esteve acompanhada da própria mãe, Lilian Mendes.
