PALMEIRAS

Por que Abel Ferreira quis presentear árbitro com camisa do Palmeiras?

Técnico do time paulista ofereceu presente ao quarto árbitro Rônei Cândido Alves após empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, nesse domingo (28/5), no Mineirão
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Após o empate por 1 a 1 com o Atlético-MG nese domingo (28/5), o técnico Abel Ferreira quis presentear o quarto árbitro Rônei Cândido Alves com a camisa do Palmeiras. Por quê?

Galo e Verdão fizeram um jogo agitado no Mineirão, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Pavón abriu o placar para o time mandante, enquanto Dudu deixou tudo igual.

Minutos após a partida, Abel Ferreira levou uma camisa do Palmeiras até o quarto árbitro, que educadamente recusou o presente – conforme orientação da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Em entrevista coletiva, o treinador português explicou o motivo de ter tentado presentear o quarto árbitro do jogo.

“Ele teve paciência comigo, ouviu (reclamações em) algumas situações, por exemplo: na primeira transição do Artur, para mim é amarelo e (o árbitro) não deu; aquela entrada por trás, logo a seguir, no (Raphael) Veiga, que era amarelo e ele (o árbitro) não deu; e na primeira falta que o (Gabriel) Menino faz ele deu o amarelo”, iniciou Abel, que seguiu.

“Falei com ele a seguir outra vez. A questão do lance do gol (de Rony, anulado por impedimento milimétrico) eu não vou falar. Falo só da questão dos últimos dez minutos: há um lance em cima do Vanderlan que, na minha opinião, é para amarelo. Mas fui sempre tendo um diálogo muito cordial e honesto com o quarto árbitro. Por isso, eu queria presentear o quatro árbitro com a minha camiseta. Mas estava essa confusão toda a que vocês assistiram. E pronto, foi só isso”, completou.

Abel toma celular de jornalista

A ‘confusão’ a que Abel se referiu foi protagonizada pelo próprio técnico do Palmeiras. Instantes depois de tentar presentear o quarto árbitro, o treinador viu que estava sendo filmado pelo jornalista Pedro Spinelli, da TV Globo, e tomou-lhe o celular das mãos.

O profissional de imprensa tinha o direito de filmar o que se passava naquele espaço, reservado à zona mista (local onde jogadores dão entrevistas após a partida).

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