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Deu para ver os carros? Público em BH avalia visibilidade na Stock Car

Ao longo dos 3.113 metros de extensão do circuito, cinco espaços recebem o público durante os quatro dias de evento
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Durante o primeiro dia de treinos livres no circuito de rua Toninho da Matta, no entorno do Mineirão, que receberá a sétima etapa da Stock Car Pro Series neste fim de semana, a reportagem de No Ataque circulou pelos distintos setores que compõem o evento. O objetivo? Saber do fãs e entusiastas do automobilismo como está a visibilidade da pista em cada local e como foi a experiência de assistir pela primeira vez a uma corrida em Belo Horizonte.

Ao longo dos 3.113 metros de extensão do circuito, cinco espaços recebem o público durante os quatro dias de evento, que começou na última quinta-feira (15/8) e termina no domingo (18/8), quando será disputada a corrida principal. No setor mais barato do evento, na esplanada do Mineirão, onde foram montados palcos para shows, um festival gastrônomico e atividades interativas para adultos e crianças, o público se espremia no parapeito para ver os carros passarem. Alguns pilotos conseguiram atingir mais de 200 km/h nas retas.

“Deu para ver alguma coisa sim. Perto do palco é melhor e na entrada do evento tem um outro ponto de visibilidade interessante. Mas creio que no sábado e no domingo será complicado para assistir [na esplanada] porque na quinta e na sexta o público é bem menor. Sábado e domingo vai lotar”, comentou o empresário Saulo Diamante Miranda, de 47 anos.

“O que mais chamou a atenção foi o barulho do carros, você sente a energia. Quem gosta até treme por dentro. Sou mecânico, fã de automobolismo, e está no sangue do brasileiro gostar de carro, a maioria gosta”, completou.

Empresário e mecânico Saulo Diamante Miranda assistiu ao treino da Stock Car ao lado do filho na esplanada

Arquibancada e camarotes

Já na arquibancada Rei Pelé, montada na avenida de mesmo nome, torcedores puderam assistir aos treinos sem disputar espaços. Contudo, a visibilidade também deixou a desejar na opinião de alguns fãs da categoria. Além disso, houve reclamação sobre muita sujeira nas cadeiras, como relata o administador de empresas Adriano Motta, de 44 anos.

“A visibilidade deixou um pouco a desejar, a estrutura não está muito legal, é um pequeno espaço que você ver os carros. Claro que os carros passam rápido, mas o trecho de visibilidade é muito pequeno. Dá para ver aproximadamente uns 50 metros de pista em um trecho de curva. Um ponto negativo ali é que as cadeiras estão muito sujas. Tem três setores montados de arquibancada, o da esquerda está cheio, o da direita também e no meio ninguém sentado por causa disso”, lamentou.

Por outro lado, os setores com os ingressos mais caros (VIP Lounge, Camarote Norte e Espaço Porcão & Brazas) receberam elogios do público. O empresário Cleiton Rocha, de 49 anos, por exemplo, levou o filho e um sobrinho para o evento e chegou a comparar a visibilidade do circuito Toninho da Matta com o de Interlagos, em São Paulo.

“Muito importante essa prova em BH, faz a diferença, incentiva o automobilismo. Já fui na Fórmula 1 e sempre acompanho. Assisto também à Stock Car e vim numa prova pela primeira vez. Visibilidade e estrutura excelentes. Deu para ver os carros passando direitinho”, garantiu.

Programação Stock Car

  • Sábado, 17 de agosto
  • 10h35 – Classificação
  • 12h30 – Visitação Pit Lane
  • 15h00 – Corrida sprint (30 minutos + 1 volta)
  • 16h30 – Coletiva de imprensa (zona mista)
  • 17h00 – Visitação às garagens
  • Domingo, 18 de agosto
  • 08h30 – Visitação às garagens
  • 10h00 – Visitação Pit Lane
  • 11h00 – Desfile dos pilotos
  • 13h00 – Corrida principal (50 minutos + 1 volta)
  • 14h45 – Coletiva de imprensa (zona mista)
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