A tenista Bia Haddad Maia, de 27 anos, entrou para a história do tênis nesta quarta-feira (7/6) ao avançar para a semifinal em Roland Garros. A atleta paulista está perto, inclusive, de figurar entre as 10 melhores do mundo. Hoje ela ocupa a 14ª posição, com 2.420 pontos. Curiosamente, a número um é a próxima adversária da brasileira: a polonesa Iga Swiatek, que tem 8.940 pontos no ranking da WTA (Women’s Tennis Association).
Apesar de ser hoje a maior representante do país no tênis, Bia Haddad ainda não é um nome tão conhecido entre os brasileiros. Pensando nisso, a reportagem de No Ataque reuniu algumas informações importantes sobre a carreira da tenista.
Quem é Bia Haddad?
Bia Haddad Maia nasceu em 1996 e começou a praticar tênis aos 14 anos no clube Pinheiros, em São Paulo. A família da tenista é tradicional no esporte. A mãe dela, Lais Scaff Haddad, e a avó, Arlette Scaff Haddad, foram jogadoras.
Em pouco tempo no tênis, Bia Haddad alcançou a 15ª posição no ranking juvenil feminino. Em 2017, ela começou a se destacar no cenário profissional da WTA vencendo, inclusive, em Wimbledon.
Apesar do sobrenome, Bia não é parente do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A tenista, entretanto, tem um parente famoso. O apresentador, ator e cantor Rolando Boldrin, que morreu no ano passado, era tio dela.
Suspensão
Em 2019, a tenista brasileira foi suspensa do esporte por dez meses em decisão controversa da Federação Internacional de Tênis (ITF). Em junho daquele ano, na Croácia, um exame antidoping detectou uma substância proibida – SARM S-22 e SARM LGD-4033, variações do Sarm, um anabolizante proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
A defesa da atleta, no entanto, comprovou que o caso se tratava de uma contaminação cruzada na manipulação de vitaminas em farmácia. No fim de maio de 2020, ela enfim foi liberada para voltar às quadras.
História em Roland Garros
Nesta quarta-feira (7/6), Bia Haddad levou o Brasil à semifinal em Roland Garros ao derrotar a tunisiana Ons Jabeur, uma das jogadoras mais talentosas do circuito.
Nenhuma brasileira havia conseguido chegar em uma semifinal de Grand Slam, na chave de simples, desde Maria Esther Bueno no Aberto dos Estados Unidos de 1968.
