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Tênis: Meligeni elogia Bia Haddad, mas aponta fundamento a ser melhorado

Bia Haddad ficou de fora da decisão do WTA 500 em Abu Dhabi ao perder para a russa Daria Sergeyevna Kasatkina neste sábado (10/2)
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Beatriz Haddad Maia está fora da decisão do WTA 500 de Abu Dhabi. Neste sábado (10/2), a brasileira perdeu para a russa Daria Sergeyevna Kasatkina por 2 sets a 1, com parciais 6/3, 4/6 e 7/6 (7/2), e deu adeus ao título. O jogo ficou marcado pela emoção e durou mais de 3 horas.

Após a derrota, Fernando Meligeni avaliou o jogo de Bia Haddad. Em publicação em suas redes sociais, além de elogiar a brasileira, o ex-tenista brasileiro apontou o fundamento em que ela precisa melhorar.

“Assisti com muita atenção o jogo da Bia hoje. Antes de falar sobre alguns pontos, é preciso dizer que foi um jogo alucinante. Vimos duas jogadoras em altíssimo nível e uma Bia impecável fisicamente e de atitude. Do outro lado, uma adversária que controlou a brasileira com sua eficiente direita paralela”, destacou.

Os elogios seguiram: “assistir a Bia e sua evolução traz muito orgulho. Vejo a cada torneio muito empenho em ser melhor, mais contundente, mais agressiva quando pode e trazendo variação. Ela aumentou o ‘cardápio’ e se desespera menos quando é atacada. Bia tem um jogo atual de muita pegada e peso de bola”.

O que Bia deve melhorar?

Além dos elogios, Meligeni pontuou o que Bia Haddad pode melhorar seu saque para evitar previsibilidade. “Divido o tênis em três estágios. A grosso modo, temos os que jogam para se divertir, os que são profissionais e a luta pelos 5 ou 10 melhores do mundo.”

“Quando trago a discussão para esse estágio das melhores, estamos falando da preciosidade e detalhe do detalhe. Para ser bom, você precisa ser ótimo em tudo. Para ser a 1 do mundo, precisa quase não ter ‘vírgulas’. Bia se aproxima do topo do topo. Pequenos detalhes estão ‘ainda segurando’ esse lugar.”

“Se eu posso dizer algo a ser melhorado, é a previsibilidade do saque nos momentos importantes. O padrão não pode se confundir com o previsível, a tática não deve ser ‘mudada’, mas pode ser evoluída. Volto a dizer. Só digo isso porque o céu é o limite para a Bia. De resto só tenho uma coisa a dizer. Orgulho enorme ter a Bia representando o tênis brasileiro”, completou.

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