Ex-número 1 do ranking da ATP, que classifica os melhores jogadores de tênis mundial, o inglês Andy Murray admitiu que o fim da carreira está próximo.
Com a vitória sobre o canadense Denis Shapolav por 4-6, 7-6 (5) e 6-3 na estreia do ATP 500 de Dubai, nessa segunda-feira (26/2), o atleta chegou a 500 vitórias na quadra dura. Após a partida, ele deixou claro que deve se aposentar em menos de um ano.
“Provavelmente não me resta muito tempo, mas farei o melhor que puder nesses últimos meses”
Andy Murray, tenista inglês
Atual número 67 do mundo, o atleta de 36 anos explicou porque a aposentadoria está próxima: “Ainda amo competir e amo o jogo. Mas obviamente, fica cada vez mais difícil, quanto mais velho você fica, competir com os jovens e manter seu corpo em forma e fresco”.
No final do ano passado, Murray já tinha dado a entender que 2024 seria o último ano no circuito ATP. “Se me encontrasse numa situação como a que me encontrei no final deste ano (2023), provavelmente não continuaria”, disse ele, em entrevista à BBC. Contudo, o britânico não descartou continuar por mais tempo: “se eu me sentir bem fisicamente e os meus resultados forem bons, e se jogar bem e me divertir, posso continuar a jogar”.
Carreira de Andy Murray
O tenista inglês é um dos grandes nomes do tênis no século XXI.
No total, Murray conquistou 47 títulos em 18 anos de carreira. Destaque para três conquistas de Grand Slam – venceu o US Open em 2012 e o Wimbledon em 2013 e 2016 -, e para duas medalhas de ouro olímpicas – nos Jogos de Londres 2012′ e nos Jogos do Rio de Janeiro 2016′.
Ele chegou ao topo do ranking da ATP em 2016, melhor ano da carreira, após vencer o Wimbledon e o segundo ouro em Olimpíadas.
Em 2018, contudo, Murray teve que se afastar do circuito mundial de tênis para fazer duas complicadas cirurgias no quadril. Assim, caiu para o 836º lugar do ranking da ATP, e só voltou ao top-100 em 2022. Em maio de 2023, ele alcançou a melhor posição desde que deixou as competições para fazer os procedimentos cirúrgicos: o 42º lugar.
