O sérvio Novak Djokovic, número 1 no ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e considerado um dos maiores tenistas de todos os tempos, encerrou a parceria com o treinador que o acompanhou na conquista de 12 títulos de Grand Slam. O início ruim de ano para o sérvio, nas quadras, acabou sobrando o técnico Goran Ivanisevic.
Campeão de Wimbledon em 2001, o croata chegou a ser, como jogador, o número 2 do mundo em 1994. Ele treinava Djokovic desde 2019, mas não resistiu ao começo de temporada decepcionante do sérvio – que caiu precocemente no Australian Open e em Indian Wells.
No torneio californiano, inclusive, a lenda do tênis foi eliminada pelo jovem italiano Luca Nardi, de 20 anos, 123º do mundo. Isso parece ter sido a gota d’água para o rompimento.
Depois do revés, Djokovic desistiu de disputar o Miami Open. Agora, se prepara para iniciar a temporada de saibro, na busca pelo quarto título em Roland Garros, que será disputado de 26 de maio a 9 de junho.
Djokovic fala sobre Ivanisevic
“Decidimos nos separar há alguns dias. A nossa química tem altos e baixos, mas a nossa amizade não”, escreveu Djokovic nas redes sociais, ao anunciar o fim dos trabalhos com Ivanisevic.
“Lembro-me claramente do momento. Telefonei-lhe em 2018 e queríamos inovar o nosso jogo”, recorda-se Djokovic, sobre o primeiro contato, completando em seguida: “Também vieram outras coisas, como a diversão e a felicidade. E também o n.º 1, os recordes e os 12 Majors (mais algumas finais)…. E será que tenho de mencionar o drama?”.